Decl?nio Cognitivo e Depress?o nos idosos do Concelho de Coimbra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1003 |
Resumo: | Argumento: diversas investiga??es referem que os sintomas depressivos s?o uma dificuldade frequente para a popula??o geri?trica que est? associado ao decl?nio cognitivo. Actualmente em Portugal ainda se sabe pouco acerca dos factores que contribuem para o decl?nio cognitivo. Objectivos: Pretendemos verificar o papel das vari?veis sociodemogr?ficas e dos sintomas depressivos no decl?nio cognitivo. Metodologia: A amostra ? representada por 356 idosos, dos quais 24,4% s?o homens e 75,6% s?o mulheres. Esta amostra foi dividida em dois grupos: idosos sem decl?nio (n = 172), e idosos com decl?nio (n = 184). Na recolha de dados utiliz?mos o Montreal Cognitive Assessment (MoCA) para avaliar o grau de decl?nio dos idosos e aplic?mos o Geriatric Depression Scale (GDS) para avaliar a intensidade dos sintomas depressivos. Resultados: A m?dia do decl?nio cognitivo ? inferior ?s pontua??es de refer?ncia, ao passo que a m?dia dos sintomas depressivos era superior ?s pontua??es de refer?ncia. O decl?nio cognitivo ? maioritariamente afectado pela idade (> de 81 anos) e escolaridade (analfabetos), tendo os idosos mais velhos resultados inferiores, ou seja, quanto maior a idade maior o decl?nio. O g?nero e o estado civil demonstram igualmente algum decl?nio cognitivo, embora n?o t?o evidenciado. Os idosos com decl?nio cognitivo grave apresentam maior ?ndice de sintomas depressivos. As vari?veis sociodemogr?ficas demonstraram ter influ?ncia no decl?nio cognitivo. Os idosos mais novos, aparentemente s?o menos vulner?veis ao decl?nio cognitivo quando t?m sintomas depressivos. Conclus?o: Os idosos desta amostra t?m, na sua grande maioria decl?nio cognitivo e sintomas depressivos que podem ser influenciados pela institucionaliza??o, isolamento familiar, entre outras. Estes resultados sublinham a necessidade de estrat?gias de preven??o e de interven??o, quer para o decl?nio cognitivo, quer para a sintomatologia depressiva. / Argument: Many investigations say that depressive symptoms are a common difficulty to the geriatric population and i tis related to cognitive decline. At this moment in Portugal, not much is known about the factors that contribute to cognitive decline. Objectives: we want to verify the way in which sociodemographical variables work in cognitive decline. Methodology: The sample is built by 356 elders, from which 24,4% are men and 75,6% are women. This sample has been divided in two groups: elders without decline (n = 172), and elders with decline (n = 184). In data getting, we used Montreal Cognitive Assessment (MoCA) to evaluate the degree of elderly decline and we applied Geriatric Depression Scale (GDS) to evaluate the intensity of depression symptoms. Results: The mean of cognitive decline is smaller than the referenced scores whereas the mean of depressive symptoms was greater than the referenced scores. Cognitive decline is greatly affected by age (> 81 years) and education (illiterate), having lower scores, which means the greater the age, the greater the decline. The gender and civil state are also commented to cognitive decline, but they aren?t that clear. The elders with serious cognitive decline have a greater depressive symptoms indeed. Sociodemogaphical variables have been noted as having influence in cognitive decline. Youngers elders are apparently less vulnerable to cognitive decline when they have depressive symptoms. Conclusion: The elders from this sample have in majority cognitive decline and depressive symptoms, that can be influenced by institutionalization, being away from the family and others. These results underscore the need for prevention strategies and intervention, both for cognitive decline, both for depressive symptoms. |
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