Condições de trabalho em arquitetura na Beira Interior: Reflexões com perspetiva de género

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Marta Sofia Mendes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/12988
Resumo: Ao longo da história o lugar da mulher na sociedade e no mundo foi sendo definido e redefinido, na maioria dos casos sendo vista como símbolo da casa e da família. No contexto português, a arquitetura que sempre tinha sido vista como uma área muito masculinizada, tem vindo a aumentar a sua taxa de feminização. Atualmente é cada vez maior o número de mulheres a ingressar nos cursos de arquitetura, o que resulta em que cerca de 45% do número de inscritos na Ordem dos Arquitetos sejam do sexo feminino. Apesar de a taxa de feminização profissional ter aumentado significativamente desde o Estado Novo, esta área continua a ser predominantemente masculina e, ao mesmo tempo elitista, o que tem gerado uma certa precarização das condições de trabalho ao longo dos anos. Tendo em conta a democratização e as condições atuais da profissão, bem como a condição de periferia da Beira Interior, propõe-se compreender, segundo uma perspetiva de género, de que forma a precarização atinge quem trabalha nesta região e quais os constrangimentos que o percurso das mulheres arquitetas possam ter. Deste modo foram previamente identificados trinta e um escritórios de arquitetura, que, dentro do território definido, se situam em Castelo Branco, Celorico da Beira, Covilhã, Fundão, Guarda, Mação, Seia e Sertã. Aos trabalhadores dos escritórios identificados foi aplicado um inquérito por questionário com questões de carácter quantitativo e qualitativo. Com base nos resultados obtidos pretende-se retirar conclusões que possam aferir as condições de trabalho destes profissionais; nomeadamente os vínculos laborais predominantes, os horários praticados, as condições remuneratórias e as condições de trabalho, associando estas componentes com a vida pessoal, familiar e com os riscos psicossociais.
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