Bruxaria e a "caça às bruxas": abordagens sobre a sua trajetória ao longo da Idade Moderna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/74242 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em História |
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Bruxaria e a "caça às bruxas": abordagens sobre a sua trajetória ao longo da Idade ModernaBruxariaFeitiçariaSuperstiçãoCaça às bruxasWitchcraftSorcerySuperstitionWitch-huntCiências Sociais::Ciências da ComunicaçãoDissertação de mestrado em HistóriaDesde tempos imemoriais que a magia está presente nas sociedades humanas. Não existem povos ou culturas, por mais remotos que sejam, onde não se encontre indícios da existência de práticas de feitiçaria, tratando-se, por isso, de um fenómeno universal. Para a população do início da Idade Moderna, a magia e a feitiçaria constituíam um modo de vida, pelo que os agentes mágicos — onde se inseriam a feiticeira e a bruxa — faziam parte do quotidiano da cultura europeia. As crenças na feitiçaria acabaram por coexistir e até se imiscuir com as convicções cristãs. Contudo, a Igreja, que sempre se insurgiu contra os desvios da fé cristã, começou a conceber a imagem de uma feiticeira diabólica, seguidora de Satanás. A figura da feiticeira difundiu-se pelo Ocidente e acabou por ficar estreitamente conotada à mulher, já que se acreditava que esta seria mais propensa à malícia e a práticas mágicas. Assim, entre os séculos XVI e XVII o continente europeu testemunhou uma obsessão relativamente à feitiçaria e à bruxaria, figuras que, a pouco e pouco, se foram tornando maléficas. Este fenómeno, designado comummente como "caça às bruxas", repercutiu-se à escala europeia, sendo por isso um problema ocidental. Contudo, verificaram-se discrepâncias relativamente à distribuição geográfica e cronológica dos processos de bruxaria: se determinadas regiões viveram uma verdadeira obsessão com a "caça às bruxas", noutras praticamente não se verificou uma repressão significativa. Neste contexto, insere-se o caso de Portugal, que se transformou num caso deveras à parte, não se tendo verificado uma repressão contundente relativamente às práticas mágicas.Since immemorial times, magic has been present in human societies. There are no peoples or cultures, remote as they may be, where there's no evidence of the existance of witchcraft practices, wich is why it is a universal phenomenon. For the population of the early Modern Age, magic and sorcery constituted a way of life, so the magical agents — where the sorceress and witch were inserted — were part of the daily life of European culture. The beliefs on sorcery ended up for coexisting and even meddling with Christian convictions. However, the Church, that always insurged against deviations from the Christian faith, began to conceive the image of a diabolic witch, a follower of Satan. The figure of the sorceress spread throughout the West and ended up being closely connected to the woman, since it was believed that she would be more willing to evil and magical practices. Thus, between the 16th and 17th centuries, the European continent witnessed an obsession with sorcery and witchcraft, figures that, little by little, became increasingly evil. This phenomenon, commonly known as "witch hunt", had repercussions on a European scale and was, therefore, an Western problem. However, there were discrepancies regarding the geographic and chronological distribution of witchcraft processes: if certain regions experienced a real obsession with the "witch hunt", in others the was practically no significant repression. In this context, the case of Portugal is inserted, wich was transformed in a very singular case, and there was no forceful repression in relation to magical practices.Araújo, Maria Marta Lobo deUniversidade do MinhoMoreira, Vânia Daniela Martins20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/74242por202720330info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-20T01:19:35Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/74242Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:02:10.579759Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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