Avaliação Completa da Superfície Ocular num Coorte Pediátrico Português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, João Heitor
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Ferreira, André, Castro, Catarina, Marta, Ana, José, Diana, Sousa, Paulo, Neves, Isabel, Méneres, Pedro, Barbosa, Irene
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.48560/rspo.25883
Resumo: INTRODUÇÃO: Existem poucos estudos publicados sobre doença do olho seco (DOS) no grupo etário pediátrico e os que existem foram realizados fora da Europa, onde os fatores genéticos e ambientais poderão ser diferentes. Além disso, o estudo da superfície ocular e, consequentemente, o diagnóstico da DOS cada vez mais tendem para métodos objetivos e padronizados. O objetivo primário desde trabalho foi descrever, de forma automatizada, a superfície ocular de indivíduos portugueses saudáveis em idade pediátrica. O objetivo secundário foi avaliar como o uso de dispositivos eletrónicos, hábitos de esfregar os olhos e posição preferencial a dormir po- dem influenciar a superfície ocular dessa população. MÉTODOS: Estudo prospetivo transversal que incluiu indivíduos saudáveis com idade com- preendida entre os 8 e os 18 anos. Os critérios de exclusão foram doenças ou tratamentos sistémicos associados a alterações oftalmológicas, doenças oculares ou palpebrais (tais como: diagnóstico prévio de DOS, disfunção das glândulas de Meibomius, conjuntivite de qualquer tipo, mas não erro refrativo), uso de lentes de contacto ou de qualquer tipo de colírio. O protocolo de estudo compreendeu, do menos para o mais invasivo: um questionário validado para DOS (OSDI-6); avaliação com o IDRA® Ocular Surface Analyzer, medição da osmolaridade lacrimal, produção lacrimal basal (PLB) com tiras de Schirmer após anestesia tópica e avaliação de epiteliopatia corneana fluoropositiva (ECF). RESULTADOS: Foram incluídos para análise 142 olhos de 72 participantes com idade 14,2 ± 2,6 [8,8-18,6] anos. Sintomas de DOS estavam presentes em 35%: o sintoma mais frequente foi prurido (30%), seguido de lacrimejo (9%) e desconforto ou secura (7%). O OSDI-6 foi sugestivo de DOS em 54%. Algum grau de ECF estava presente em 51% e o diagnóstico formal de DOS em 49% de acordo com os critérios da TFOS DEWS II. ECF não estava associada a sintomas (p=0,063) e 46% dos participantes sem sintomas tinham algum grau de ECF. Observou-se uma correlação negativa entre o tempo diário de utilização dedispositivos eletrónicos e a qualidade do pestanejo (r=-0,218; p=0,009), PLB (r=-0,255; p=0,002) e o tempo de rotura do filme lacrimal (NIBUT, r=-0,169; p=0,045), mesmo após corrigir para possíveis confundidores. A presença de CFS estava associada a maior tempo diário de utilização de dispositivos eletrónicos.Participantes que referiam sintomas tiveram melhor qualidade de pestanejo (p<0,001). A PLB estava diminuída nos olhos com ECF (p<0,001), mas não se observaram diferenças na osmolaridade, NIBUT, qualidade de pestanejo, espessura da camada lipídica da lágrima, área de perda de glândulas de Meibomius ou na altura do menisco lacrimal (p>0,110). Não se observaram diferenças consoante o hábito de esfregar os olhos ou posição preferencial a dormir (p>0,098). CONCLUSÃO: Numa amostra de crianças saudáveis, a prevalência de DOS foi cerca de 50%. A qualidade do pestanejo, a produção lacrimal aquosa e a estabilidade lacrimal parecem estar afetadas pelo uso excessivo de dispositivos eletrónicos. A integridade funcional da superfície ocular depende também do reflexo do pestanejo que, por sua vez, parece estar mais defeituoso em indivíduos sem sintomas e provavelmente com somastesia diminuída. A imprescindibilidade de sintomas para o diagnóstico de DOS poderá ser reconsiderada neste grupo etário, visto não ser necessariamente patológica. Muitos indivíduos têm sinais objetivos de olho seco, sem sintomas, o que por sua fez agrava a dinâmica do pestanejo e dificulta uma resposta neurotrófica adequada. Em conclusão emlinguagem acessível, as crianças e os seus pais podem ser informados que o tempo de utilização de dispositivos eletrónicos afeta os olhos, independentemente da presença de queixas.
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Os critérios de exclusão foram doenças ou tratamentos sistémicos associados a alterações oftalmológicas, doenças oculares ou palpebrais (tais como: diagnóstico prévio de DOS, disfunção das glândulas de Meibomius, conjuntivite de qualquer tipo, mas não erro refrativo), uso de lentes de contacto ou de qualquer tipo de colírio. O protocolo de estudo compreendeu, do menos para o mais invasivo: um questionário validado para DOS (OSDI-6); avaliação com o IDRA® Ocular Surface Analyzer, medição da osmolaridade lacrimal, produção lacrimal basal (PLB) com tiras de Schirmer após anestesia tópica e avaliação de epiteliopatia corneana fluoropositiva (ECF). RESULTADOS: Foram incluídos para análise 142 olhos de 72 participantes com idade 14,2 ± 2,6 [8,8-18,6] anos. Sintomas de DOS estavam presentes em 35%: o sintoma mais frequente foi prurido (30%), seguido de lacrimejo (9%) e desconforto ou secura (7%). O OSDI-6 foi sugestivo de DOS em 54%. Algum grau de ECF estava presente em 51% e o diagnóstico formal de DOS em 49% de acordo com os critérios da TFOS DEWS II. ECF não estava associada a sintomas (p=0,063) e 46% dos participantes sem sintomas tinham algum grau de ECF. Observou-se uma correlação negativa entre o tempo diário de utilização dedispositivos eletrónicos e a qualidade do pestanejo (r=-0,218; p=0,009), PLB (r=-0,255; p=0,002) e o tempo de rotura do filme lacrimal (NIBUT, r=-0,169; p=0,045), mesmo após corrigir para possíveis confundidores. A presença de CFS estava associada a maior tempo diário de utilização de dispositivos eletrónicos.Participantes que referiam sintomas tiveram melhor qualidade de pestanejo (p<0,001). A PLB estava diminuída nos olhos com ECF (p<0,001), mas não se observaram diferenças na osmolaridade, NIBUT, qualidade de pestanejo, espessura da camada lipídica da lágrima, área de perda de glândulas de Meibomius ou na altura do menisco lacrimal (p>0,110). Não se observaram diferenças consoante o hábito de esfregar os olhos ou posição preferencial a dormir (p>0,098). CONCLUSÃO: Numa amostra de crianças saudáveis, a prevalência de DOS foi cerca de 50%. A qualidade do pestanejo, a produção lacrimal aquosa e a estabilidade lacrimal parecem estar afetadas pelo uso excessivo de dispositivos eletrónicos. A integridade funcional da superfície ocular depende também do reflexo do pestanejo que, por sua vez, parece estar mais defeituoso em indivíduos sem sintomas e provavelmente com somastesia diminuída. A imprescindibilidade de sintomas para o diagnóstico de DOS poderá ser reconsiderada neste grupo etário, visto não ser necessariamente patológica. Muitos indivíduos têm sinais objetivos de olho seco, sem sintomas, o que por sua fez agrava a dinâmica do pestanejo e dificulta uma resposta neurotrófica adequada. Em conclusão emlinguagem acessível, as crianças e os seus pais podem ser informados que o tempo de utilização de dispositivos eletrónicos afeta os olhos, independentemente da presença de queixas.INTRODUCTION: Few studies have been published regarding dry eye disease (DED) in the pediatric age group and all have been performed outside of the European setting, where genetic and environmental factors may be different. Moreover, the analysis of the ocular surface and, consequently, the diagnosis of DED is progressing towards objective and standardized methods. Our purpose was to quantitatively describe the ocular surface in the Portuguese pediatric population and how it is influenced by the use of screen devices, eye rubbing and sleeping habits. Moreover, we aim to form a plain language summary that can be given to children and their parents for advice. METHODS: Cross-sectional study that included healthy subjects aged 8 to 18 years. Exclu- sion criteria were systemic disorders or treatments known to affect the eye, any ocular or palpebral disease (such as diagnosed DED, meibomian gland disease or conjunctivitis, but not refractive error), use of contact lenses or any kind of eye drops. Subjects underwent: a customized survey together with the validated OSDI-6 questionnaire; IDRA® Ocular Surface Analyzer; tear osmolarity; basal tear secretion test with Schirmer strips (BTS), after instillation of topical anesthetic; and slip lamp evaluation of corneal fluorescein staining (CFS). RESULTS: For analysis, 142 eyes of 72 subjects, with mean age 14.2 ± 2.6 [8.8-18.6] years, were included. Symptoms of DED were present in 35%: itching was the most frequent symptom (30%), followed by tearing (9%) and discomfort or dryness (7%). The OSDI-6 score was suggestive of dry eye in 54%. Any degree of CFS was present in 51% and formal DED diagnosis according to TFOS II criteria in 49%. CFS was not associated with symptoms (p=0.063) and 46% of subjects without symptoms still had some degree of CFS. There was negative correlation between on-screen time and eye blink quality score (EB, r=-0.218; p=0.009), BTS (r=-0.255; p=0.002) and non-invasive break-up time (NIBUT, r=-0.169; p=0.045), even after considering possible confounders. The presence of CFS was associated with higher on-screen time (6.8 vs 5.6 hours per day, p=0.015). Better eye blinking quality was observed in subjects that reported symptoms (p<0.001). Basal tear secre- tion was reduced in eyes with CFS (p<0.001), but there were no differences in osmolarity, NIBUT, EB, lipid layer thickness, loss area of meibomian glands or tear meniscus heigh (p>0.110). There were no differences regarding eye rubbing or sleeping habits (p>0.098). CONCLUSION: In a healthy pediatric cohort, the prevalence of DED was around 50%. Blinking, tear production and tear stability may be affected by the overuse of screen devices. The functional integrity of the ocular surface depends on the blinking reflex, which appears to be mostly defective in individuals without symptoms and probably impaired somaesthesia. The incorporation of symptomatology in the diagnosis of DED should be carefully reconsidered in this age group, as it may not be necessarily pathological. Many may show signs of disease without symptoms which in turn aggravates blinking dynamics and may impair a proper neurotrophic response. From a practical standpoint and in plain text, children can be advised that too much screen time may continuously affect their eyes, regardless of complains.Ajnet2023-09-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.48560/rspo.25883por1646-69501646-6950Marques, João HeitorFerreira, AndréCastro, CatarinaMarta, AnaJosé, DianaSousa, PauloNeves, IsabelMéneres, PedroBarbosa, Ireneinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-05T20:30:20Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/25883Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:33:26.933734Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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