BIOMONITORIZAÇÃO DE SOLVENTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,M
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Almeida,A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532019000200032
Resumo: RESUMO Introdução/ enquadramento/ objetivos: Os Solventes são agentes tóxicos e omnipresentes em diversos setores profissionais, pelo que se torna relevante em alguns contextos inferir a respetiva dose interna. Para além dos doseamentos no ambiente de trabalho, poderão ser quantificados algumas substâncias em fluidos biológicos. Contudo, não existe literatura muito robusta acerca do tema. O objetivo desta revisão foi resumir o que mais relevante e recente se publicou sobre esta área. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2019, nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Ultimate, Science Direct, Web of Science, SCOPUS e RCAAP”. Conteúdo: Os biomarcadores mais descritos para o Benzeno são o benzeno sérico e urinário, ácido s-fenilmercaptúrico (SPMA)/ ácido mercaptúrico, ácido trans, trans-mucónico(t,t-MA), éter metilterc-butílico urinário (MTBE) e o ácido hipúrico (HA). Para o Tolueno geralmente são mencionados o tolueno urinário e sérico, t,t-MA, HA, orto-cresol, ácido toluilmercaptúrico (pTMA), ácido benzilmercapturico (SBMA) e o ácido fenilglioxílico (PGA). No caso do Xileno e do Etilbenzeno destacam-se os ácidos mandélico (MA), glioxílico e metilhipúrico (MHA). Para a acetona um estudo mencionou o HA; o Hexano poderá ser avaliado pela 2,5-hexanodiona; o Estireno pelos PGA e MA; o Dicloropropano pelo 1,2-dicloropropano; o Etilenoglicol através do etilenoglicol monobutil éter e ácido butoxiacético; o Metanol pelo próprio metanol; o Heptano pela 2-heptanona e a Dimetilformamida pela N-metilformamida. Discussão e Conclusões: Parte dos documentos selecionados baseou-se em estudos com amostras pequenas e com condições de exposição não homogéneas (e/ ou com diferente controlo de eventuais variáveis enviesadoras), questões estas que podem justificar a falta de consensos nos resultados e conclusões quanto à avaliação de qual o melhor. Para além disso, alguns biomarcadores já são usados há algum tempo, enquanto outros são mais recentes, geralmente com vantagens e desvantagens de ambos. Por sua vez, se alguns podem ser obtidos na generalidade dos laboratórios, outros exigem condições que poucas instituições e/ ou profissionais têm experiência. Ainda assim, as Equipas de Saúde Ocupacional devem conhecer sumariamente as técnicas existentes, de forma a proporcionar aos trabalhadores e empregadores o melhor serviço possível. Seria também pertinente desenhar estudos robustos e que retratassem um pouco da realidade nacional.
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