Validação Exploratória e Confirmatória da Escala de Resiliência Connor-Davidson (CD-RISC-10) numa Amostra de Inscritos em Centros de Emprego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Maria Helena
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Dias, Sara, Xavier, Miguel, Torgal, Jorge
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/5690
Resumo: Introdução: Bonanno definiu resiliência como a capacidade do indivíduo em lidar com os eventos traumáticos, nomeadamente a capacidade de manter os níveis de funcionamento físico e psicológico relativamente estáveis. O objetivo do estudo foi avaliar as propriedades psicométricas da escala de resiliência Connor-Davidson de 10 itens. A escala resumida apresenta boas qualidades psicométricas (α Cronbach – 0,85) quando comparada com a escala longa (25 itens) (α Cronbach – 0,89). Material e Métodos: Obtivemos uma amostra de conveniência de inscritos em centros de emprego que foi aleatoriamente dividida em duas subamostras (amostra 1 = 5127 e amostra 2 = 5134). Aplicámos a análise de componentes principais na amostra 1. Com a amostra 2 procedeu-se à análise fatorial confirmatória usando o método da máxima verosimilhança. Usámos a análise multigrupo para a comparação do modelo fatorial entre os géneros e a situação profissional. Efetuámos a análise convergente e divergente através da análise de correlação de Pearson. Resultados: A análise de componentes principais extraiu um fator com uma variância explicada de 53,97%. A análise fatorial confirmatória comprovou a unidimensionalidade da escala. Confirmámos a invariância entre géneros e situação profissional. A escala de resiliência Connor-Davidson de 10 itens correlacionou-se positivamente com as medidas da escala SF-36 e negativamente com a escala GHQ-12. Discussão: A análise exploratória e confirmatória corroborou a unidimensionalidade e boas propriedades psicométricas, semelhantes à escala original de 10 itens. Conclusão: Trata-se do primeiro estudo de validação desta escala na população portuguesa (Portugal), de acordo com a pesquisa efetuada. Os seus resultados são muito satisfatórios, recomendando-se o seu uso na população portuguesa.
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