Novas terapêuticas farmacológicas para o tratamento da obesidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Carla Sofia Ferreira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/8710
Resumo: A obesidade é anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença e foi considerada a epidemia global do século XXI. Esta doença é possível de tratar e prevenir, contudo a via tradicional de tratamento não tem vindo a responder com eficácia, o que exige o tratamento farmacológico ou cirúrgico, nos casos de elevada morbidade e mortalidade. A farmacologia da obesidade é promissora, ainda que o seu início tenha sido atribulado por medicamentos com elevados efeitos adversos. O objetivo deste trabalho é rever a definição, classificação, epidemiologia da obesidade, bem como avaliar as terapêuticas farmacológicas mais recentes. Os medicamentos anti-obesidade analisados foram o orlistato, o único que entre 1900 e 2012 foi introduzido no mercado sem ser posteriormente retirado, e os que surgiram após o ano de 2012, a fentermina/topiramato, bupropiona/naltrexona, liraglutida e lorcaserina. As terapêuticas mais promissoras em atual desenvolvimento são também apontadas. Os resultados mostrados pelos ensaios clínicos expõem uma série de riscos relacionados com a terapêutica medicamentosa da obesidade. Esta deve ser prudente, criteriosa e racional, contemplando padrões técnico-científicos e legais. Os estudos reportados no presente trabalho permitem concluir que apesar de todos os fármacos apresentarem resultados na perda de peso, a mesma não é eficaz, acarretando ainda efeitos adversos e contraindicações que não podem ser menosprezados, devendo estas terapêuticas estar sempre aliadas a uma alteração no estilo de vida e à prática de exercício físico.
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