Prevalência de Taenia pisiformis / Cysticercus pisiformis em três zonas de caça do Baixo Alentejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Contreiro, João Lança Máximo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5894
Resumo: O complexo parasitário cisticerco / taenia pisiformis, afecta entre outros, a lebre (Lepus granatensis) como hospedeiro intermediário e cães domésticos (Canis lupus familiaris) e raposas (Vulpes vulpes silacea) como hospedeiros definitivos. O principal objectivo deste estudo visou determinar a prevalência de infecção por cisticercos pisiformis em lebres, assim como, a prevalência de infecção por T. pisiformis no cão e raposa em três zonas cinegéticas do Baixo Alentejo, Portugal. Para melhor entender o complexo cisiticerco / taenia pisiformis, pretendeu-se conhecer as principais estratégias antiparasitárias utilizadas pelos proprietários de cães de caça, bem como o destino dado às vísceras das lebres abatidas. As amostras (fezes, cisticercos e inquéritos) foram recolhidas em três áreas de caça do Baixo Alentejo, durante a época cinegética de 2011/2012, e posteriormente processadas nas instalações da FMV-ULHT. Os resultados da coprologia para pesquisa de ovos de Taenidae, através do método de Willis, em raposas e cães de caça foram de 33.3% e 0%, respectivamente. Na pesquisa de cisticercos pisiformis, obteve-se uma prevalência de 23,7% de lebres infectadas. Os resultados da investigação das principais estratégias profilácticas utilizadas pelos proprietários de cães de caça, demonstraram que todos os proprietários desparasitam os seus animais. Quanto ao procedimento adotado em relação às vísceras das lebres abatidas durante a caça, 76.9% dos inquiridos responderam que as deitam no lixo comum, sendo que 23,1% deixam as vísceras no campo. Segundo o presente estudo, o cão não terá um papel preponderante na disseminação desta parasitose. No entanto, no futuro o homem/caçador deve aumentar a sua instrução no que diz respeito a parasitoses que afectam cães e espécies cinegéticas, para que se proceda no sentido de diminuir o número de animais parasitados.
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Contreiro, João Lança Máximo
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CÃES
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