Perceção das utentes do CHUCB sobre o autoexame da mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Soraia Filipa Martins
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/10788
Resumo: De acordo com a organização mundial de saúde (OMS), em 2018, o cancro foi a segunda principal causa de morte no mundo, destacando-se o cancro da mama, o mais comum entre o sexo feminino, nomeadamente em Portugal. Apesar de o autoexame da mama (AEM) ser considerado uma estratégia preventiva secundária, não existem estudos que confirmem a eficácia do mesmo. Esta investigação tem os seguintes objetivos: (i) descrever fatores sociodemográficos e relacioná-los com a perceção (conhecimento, atitude e prática) do AEM; (ii) descrever os fatores de risco do cancro da mama e relacioná-los com a realização do AEM e (iii) avaliar o conhecimento, atitudes e frequência em relação ao AEM e relacioná-los com a qualidade da prática do mesmo. Os dados foram recolhidos através de questionário original, aplicado entre janeiro e outubro de 2019. A amostra, de conveniência, de carácter semi-aleatório, é constituída por 100 mulheres (35-60 anos), utentes do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB). A idade média das mulheres inquiridas foi de 47,51 ± 9,22 anos e 76,8% possuem companheiro. A análise estatística foi de natureza descritiva e comparativa (Teste quiquadrado). Das variáveis consideradas destacam-se a atividade física (p=0,031), pois influência positivamente e de forma significativa a qualidade do AEM; o conhecimento genético (p=0,000); a atitude das mulheres (p=0,007) face ao AEM e a sua frequência (p=0,035), pois nas mulheres com atitude positiva e que realizam o AEM mensalmente, a qualidade do exame do AEM é superior. As evidências emergentes deste estudo reforçam a hipótese de que a ineficácia do AEM na redução da mortalidade possa estar associada à “baixa” qualidade na execução do mesmo. Para além disso, foi observado que muitas mulheres inquiridas não possuem uma boa perceção do AEM, pois apesar do conhecimento (awareness) ser comum entre as mulheres, a atitude e a prática ficaram aquém do desejável.
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