Qualidade do ambiente urbano: novos desafios. Livro de actas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feliciano, Manuel
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Gonçalves, Artur, Ribeiro, A.C., Maia, Filipe
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/6266
Resumo: Num planeta cuja população urbana apresenta uma tendência crescente, questões como a qualidade do ambiente e, em particular, a qualidade de vida surgem como requisitos essenciais na construção das cidades do futuro. Entre os principais problemas que a gestão e o planeamento urbano enfrentam, encontram-se a degradação da qualidade do ar, o aumento dos níveis de ruído e as alterações do clima local com influência directa no conforto térmico humano. A esta realidade acresce ainda a constante ameaça sobre as áreas verdes e os espaços abertos urbanos, em resultado de uma distribuição de usos do solo cada vez mais competitiva. A poluição atmosférica é uma realidade dos centros urbanos, desde a primeira metade do século XX, em resultado da conjugação de um conjunto de factores que foram contribuindo para o aumento das concentrações de material particulado, de dióxido de carbono, de monóxido de carbono, de compostos orgânicos voláteis, de óxidos de azoto, de ozono, entre outros. Este aumento dos níveis de poluentes atmosféricos e de gases de efeito de estufa tem repercussões nefastas, directas e indirectas, na saúde e na qualidade de vida dos cidadãos. As emissões sonoras, com especial relevância para as provenientes da circulação automóvel, estão também na origem do aumento progressivo da exposição da população a níveis de ruído cada vez mais elevados. Segundo um estudo recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), o ruído provocado pelo tráfego automóvel na União Europeia causa 40% mais mortes por ataques de coração e hipertensão do que a poluição do ar. A qualidade térmica dos espaços abertos construídos traduz-se igualmente num importante desafio. Muitos são os espaços urbanos que, apesar de serem construídos para as pessoas, não alcançam essa função por não reunirem as condições mínimas de conforto térmico. A necessidade de fomentar o uso do espaço público impõe que o ordenamento do espaço físico tenha em consideração as características do clima urbano. Este problema é ainda mais actual quando se discute o impacte das alterações climáticas sobre as cidades. De entre as principais estratégias de sustentabilidade urbana, os espaços verdes assumem-se como elementos fundamentais, capazes de mitigar os efeitos adversos do processo de urbanização, conferindo às cidades melhores condições de habitabilidade. Além do seu valor estético, os espaços verdes contribuem para a melhoria da qualidade do ar, do ambiente acústico e das condições de conforto térmico. A conferência Qualidade do Ambiente Urbano: Novos Desafios pretende constituirse como mais um espaço de reflexão sobre os problemas urbanos, um espaço de debate aberto entre participantes, um espaço onde se materialize a discussão de estratégias de construção de cidades contemporâneas, de cidades sustentáveis.
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