Regresso ao trabalho do doente submetido a transplante hepático

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Main Author: Costa, Sandra Rafaela Santa Clara Monteiro da
Publication Date: 2009
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Download full: http://hdl.handle.net/10316/13512
Summary: Dissertação de mestrado em Saúde Ocupacional, apresentada à Fac. de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Regresso ao trabalho do doente submetido a transplante hepáticoTransplante hepáticoQualidade de vidaDissertação de mestrado em Saúde Ocupacional, apresentada à Fac. de Medicina da Universidade de CoimbraO estudo realizado debruça-se sobre uma temática complexa e pouco explorada, especialmente em Portugal. A história da transplantação hepática tem poucos anos, mas foi um importante passo para a humanidade. O regresso ao trabalho dos doentes, após terem sido submetidos a transplante hepático, é o tema desta investigação. Neste estudo participaram 58 pessoas transplantadas hepáticas há mais de um ano, 53,4% do género masculino e 46,6% do sexo feminino, todos eles caucasianos e com idades médias de 41,84 anos (estando as idades compreendidas entre os 21 e 66 anos). A maior parte dos doentes são casados (67,3%), seguidos de 20,7% que são solteiros. Como podemos constatar 48,3% dos inquiridos possui o ensino secundário, seguidos de 24,1% que têm o ensino básico e 20,7% apenas possuem o ensino primário. Este estudo tem como objectivo geral identificar quais os factores que influenciam o regresso ao trabalho do doente submetido ao transplante hepático, e como objectivos específicos: caracterizar sócio-demográficamente os transplantados, analisar condições e factores que interferem no regresso ao trabalho de doentes submetidos a transplante hepático, avaliar o índice de reintegração na actividade laboral dos transplantados hepáticos, identificar causas de limitações da actividade após o transplante hepático, demonstrar como doentes sujeitos a transplante avaliam a qualidade da sua vida, observar o grau de satisfação dos transplantados, reconhecendo as suas angústias, limitações e capacidades após o transplante hepático. A pesquisa baseia-se no método científico, e foi utilizado um estudo observacional transversal. A colheita de dados utilizada foi realizada através da aplicação de um questionário elaborado e de um questionário da qualidade de vida/estado de saúde (SF-36). Os resultados mostram que após o transplante cerca de 60,3% dos indivíduos regressaram às actividades laborais, 94,8% regressaram às actividades domésticas e 89,7% dos transplantados regressaram às actividades físicas de rotina, conclui-se que os doentes que voltaram a trabalhar evidenciam melhor qualidade de vida (função social p=0,037/ dimensão física p=0,018). Os doentes que foram transplantados por cirrose apresentam melhor qualidade de vida, do que os doentes transplantados por paramiloidose amiloidótica familiar. Os que apresentam mais tempo de transplante tendem a avaliar a sua qualidade de vida para pior comparativamente ao que acontecia há um ano atrás. Os indivíduos residentes em zonas rurais apresentam melhor qualidade de vida, bem como os doentes com mais escolaridade. Os doentes mais velhos apresentam menor vitalidade. Aspectos clínicos e sócio-demográficos apresentam implicações no processo de transplante na vida do indivíduo, a nível pessoal, social, familiar, bem como na sua vida profissional e condicionam a qualidade de vida nos transplantados hepáticos. Salientamos, assim a importância da reintegração e readaptação do indivíduo a nível social, pessoal e laboral, destacando o trabalho como fonte de motivação e incentivo à melhoria da auto-estima.The study focuses on a complex theme and not well explored, especially in Portugal. The history of liver transplantation has a few years, but was an important step for humankind. The return to work of patients after liver transplant is the subject of this investigation. This study includes 58 liver transplant patients for more than a year, 53.4% male and 46.6% female, all Caucasians and with average of 41.84 years (they are aged between 21 and 66 years). Most patients are married (67.3%), and 20.7% are unmarried. As we can see 48.3% of questioned patients have secondary education, followed by 24.1% with primary education and 20.7% only had primary education. This study aims identifying the factors that influence return to work after liver transplantation and specific objectives: to characterize the socio-demographic transplanted patients, analysing conditions and factors that interfere with return to work of transplanted liver patients, to assess the rate of reintegration into employment of the transplanted liver, to identify causes of limitations of activity after liver transplantation, demonstrate how patients evaluate their quality of life after liver transplantation, observe the satisfaction of transplant, acknowledging his limitations and capabilities. The research is based on scientific method, and we used a cross-sectional observational study. The collection of data were performed by applying a drawn up questionnaire and quality of life/health status (SF-36) questionnaire. The results show after transplantation were: 60.3% of patients returned to work, 94.8% returned to domestic activities and 89.7% of transplanted patients have returned to physical activity routine. We can conclude that patients who returned to work had a better quality of life (social function p = 0.037 / physical dimension p = 0.018). Patients who were transplanted for cirrhosis have a better quality of life than patients transplanted for Familial Amyloidotic Polyneuropathy. Those with more transplant time tend to evaluate their quality of life for the worse compared to what happened a year ago. Individuals living in rural areas have better quality of life, as well as those with more schooling. Older patients have less vitality. Clinical and socio-demographic factors influences the individual, personal, social, family and in their professional lives and affect the quality of life in liver transplantation. We also want to refer the importance of reintegration and rehabilitation of the individual to social, personal and work, highlighting the work as a source of motivation and incentive to improve self-esteem.2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/13512http://hdl.handle.net/10316/13512porCosta, Sandra Rafaela Santa Clara Monteiro da - Regresso ao trabalho do doente submetido a transplante hepático. Coimbra, 2009Costa, Sandra Rafaela Santa Clara Monteiro dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/13512Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:17.823178Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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