Medos em crianças sobredotadas e estratégias cognitivas, emocionais e comportamentais utilizadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/20242 |
Resumo: | Tese de Mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica, Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2014 |
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Medos em crianças sobredotadas e estratégias cognitivas, emocionais e comportamentais utilizadasSobredotaçãoDesenvolvimento emocionalMedosInfânciaEstratégias de copingBem-estar subjectivoTeses de mestrado - 2014Tese de Mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica, Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2014A sobredotação tem sido uma temática cada vez mais considerada pela comunidade científica. Apesar de inicialmente se ter revelado um conceito pouco preciso e consensual, é hoje considerado bastante complexo. Para Hollingworth, a criança que contém no seu próprio corpo emoções de uma criança e inteligência de um adulto acusa necessariamente sérias dificuldades (Silverman, 1993), as quais devem ser valorizadas e analisadas tanto por pais como por educadores, e devem ser alvo de reflexão por parte de profissionais. Tendo em conta que o desenvolvimento humano não se realiza de forma isolada ou autónoma, é relevante considerar os vários contextos onde estas crianças estão inseridas, as suas características individuais, interacções estabelecidas, em consonância com a maturação dos domínios cognitivo e emocional, este último fortemente relacionado com a expressão da emoção do Medo. O objectivo deste estudo é identificar e compreender quais os medos que crianças sobredotadas apresentam, bem como possíveis estratégias por elas aplicadas, de cariz cognitivo, emocional ou comportamental e comparar esses medos com os de crianças sem diagnóstico de sobredotação. Os dados foram recolhidos por meio de questionários e entrevistas semiestruturadas, aplicados a duas amostras: 11 crianças sobredotadas e 11 crianças sem diagnóstico, com idades entre os 6 anos e os 13 anos. De um modo geral, os resultados indicaram que as crianças sobredotadas definem o medo de uma forma mais complexa face às outras, apresentando uma maior consciência do seu impacto emocional. Constatou-se que estas apresentam medos distintos de crianças sem diagnóstico. Manifestam também medos comuns, ainda que se evidenciem em idades que não seriam expectáveis. Verificou-se que as estratégias cognitivas e comportamentais, por elas adoptadas, são mais elaboradas que as das outras crianças, o que lhes permite ter um maior sucesso na resolução dos seus medos. De qualquer forma salienta-se o facto de não utilizarem tanto as estratégias emocionais, fruto da sua instável emocionalidade. Observou-se, então, que certas emoções desencadeadas face aos medos prejudicam a sua actuação, por natureza fortemente orientada pelo domínio cognitivo. Estes dados sustentam a importância de uma maior intervenção tanto ao nível clínico como familiar, bem como maior sensibilização para as necessidades sócio-emocionais destas crianças, como base para uma vivência saudável do quotidiano.Giftedness has been a topic increasingly considered by the scientific community. Although initially it proved a somewhat precise and consensual concept, is now considered quite complex. From Hollingworth’s view to the child that contains emotions in his own body of a child and an adult intelligence accuses necessarily serious difficulties (Silverman, 1993), which should be valued and analyzed both by parents and by teachers, and should be as well targeted for reflection by professionals. Given that human development does not take place in isolation or autonomous, it is relevant to consider the various contexts in which these children live, their individual characteristics, interactions established in line with the maturation of cognitive and emotional domains, the latter strongly related to the expression of the Fear emotion. The aim of this study is to identify and understand which fears do giftedness diagnosed children present, as well as possible strategies they applied, cognitive, emotional or behavioral nature and compare them with children without a diagnosis. Data were collected through questionnaires and semi-structured interviews, applied to two samples: 11 gifted children and 11 children without diagnosis, aged between 6 years and 13 years. In general, the results indicated that gifted children define fear on more complex form compared to the others, with a greater awareness of their emotional impact. It was found that these have distinct fears of those from children without diagnosis. Common fears are also expressed, nevertheless are apparent at ages that would not be expected. It was found that cognitive and behavioral strategies adopted by them, are more elaborate than those of other children, which allows them to have greater success in solving their fears. It is worth mentioning the fact when gifted do not use emotional strategies the result may be their unstable emotionality. It was observed that certain emotions triggered fears face to impair its performance given a strongly oriented nature of the cognitive domain. These data support the importance of an expanded role for both the clinician and family level, as well as greater awareness of the socio - emotional needs of these children as the basis for a healthy everyday living.Santos, Sara Bahia dos, 1959-Repositório da Universidade de LisboaPaiva, Mariana Miranda Ferreira dos Santos2015-10-08T17:03:18Z20142014-10-272014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/20242TID:201208768porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:05:32Zoai:repositorio.ul.pt:10451/20242Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:38:19.344528Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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