O impacto cultural na expatriação e a influência das práticas de selecção e de formação na adaptação ao novo contexto cultural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/4432 |
Resumo: | Actualmente, considerando a crescente globalização dos mercados, a internacionalização das empresas constitui uma vantagem competitiva. Assim, surge a necessidade de deslocar gestores altamente qualificados para países estrangeiros, com o objectivo de apoiarem o crescimento e consolidação do negócio no estrangeiro. É fundamental que as empresas estejam conscientes de que a deslocação de gestores para o estrangeiro implica não só alterações na vida profissional destes, mas, principalmente, alterações na sua vida pessoal. É imprescindível garantir a adaptação cultural dos colaboradores expatriados à envolvente do país de destino da expatriação, considerando que o choque cultural e a não adaptação cultural podem implicar o insucesso da expatriação, sendo esta uma situação que acarreta elevados custos para as empresas, monetários e não monetários, e que estas deverão evitar. Assim, as empresas devem focalizar os seus esforços na selecção de colaboradores que evidenciem elevada inteligência cultural e uma grande capacidade de adaptação e abertura de espírito. Para além deste aspecto, a formação intercultural aplicada aos colaboradores expatriados poderá constituir um factor facilitador na adaptação cultural. Para a verificação destes pressupostos, recorreu-se ao estudo de caso das práticas de selecção e formação intercultural da Empresa Alfa, através da realização de entrevistas a oito colaboradores e ao responsável pela área de expatriados para a recolha de informação, que posteriormente foi analisada através da técnica de análise de conteúdo. Posteriormente, foram apresentados os resultados obtidos e as respectivas conclusões, salientando que a família constitui um factor facilitador da adaptação cultural e que a formação intercultural é desvalorizada. |
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O impacto cultural na expatriação e a influência das práticas de selecção e de formação na adaptação ao novo contexto culturalExpatriadosAdaptação culturalSelecção de expatriadosFormação interculturalExpatriationCross-cultural adjustmentExpatriate’s selectionCross-cultural trainingActualmente, considerando a crescente globalização dos mercados, a internacionalização das empresas constitui uma vantagem competitiva. Assim, surge a necessidade de deslocar gestores altamente qualificados para países estrangeiros, com o objectivo de apoiarem o crescimento e consolidação do negócio no estrangeiro. É fundamental que as empresas estejam conscientes de que a deslocação de gestores para o estrangeiro implica não só alterações na vida profissional destes, mas, principalmente, alterações na sua vida pessoal. É imprescindível garantir a adaptação cultural dos colaboradores expatriados à envolvente do país de destino da expatriação, considerando que o choque cultural e a não adaptação cultural podem implicar o insucesso da expatriação, sendo esta uma situação que acarreta elevados custos para as empresas, monetários e não monetários, e que estas deverão evitar. Assim, as empresas devem focalizar os seus esforços na selecção de colaboradores que evidenciem elevada inteligência cultural e uma grande capacidade de adaptação e abertura de espírito. Para além deste aspecto, a formação intercultural aplicada aos colaboradores expatriados poderá constituir um factor facilitador na adaptação cultural. Para a verificação destes pressupostos, recorreu-se ao estudo de caso das práticas de selecção e formação intercultural da Empresa Alfa, através da realização de entrevistas a oito colaboradores e ao responsável pela área de expatriados para a recolha de informação, que posteriormente foi analisada através da técnica de análise de conteúdo. Posteriormente, foram apresentados os resultados obtidos e as respectivas conclusões, salientando que a família constitui um factor facilitador da adaptação cultural e que a formação intercultural é desvalorizada.Nowadays, given the increasing globalization of markets, the internationalization of enterprises is a competitive advantage. Thus arises the need for highly skilled managers to move to foreign countries with the aim of supporting the growth and consolidation of business abroad. It is essential that enterprises be aware that the displacement of managers abroad involves not only changes in their professional life, but mainly changes in their personal life. It is essential to ensure the cultural adjustment of expatriate employees to the environment of the host country of expatriation, whereas the culture shock and non-cultural adaptation can result the failure of expatriation, which is a situation that involves high costs for enterprises, monetary and nonmonetary costs, which they should avoid. Thus, enterprises should focus their efforts on the selection of employees who demonstrate high cultural intelligence and a great adaptability and openness mind. Beyond this, the cross-cultural training applied to expatriate employees may be a facilitating factor in the cross-cultural adaptation. To check these assumptions, it was used a case study of selection and cross-cultural training practices of Alpha Enterprise, by conducting interviews with eight employees and responsible for expatriates area to collect information, which will be subsequently analyzed by the content analysis technique.Thereafter, it was presented the results and findings obtained, noting that the family is a key facilitator of cross-cultural adjustment and that cross-cultural training is undervalued.2013-01-24T20:31:31Z2011-01-01T00:00:00Z20112011-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/4432porInverno, Ana Mafalda Fazeres Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:23:23Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4432Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:10:43.564104Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Actualmente, considerando a crescente globalização dos mercados, a internacionalização das empresas constitui uma vantagem competitiva. Assim, surge a necessidade de deslocar gestores altamente qualificados para países estrangeiros, com o objectivo de apoiarem o crescimento e consolidação do negócio no estrangeiro. É fundamental que as empresas estejam conscientes de que a deslocação de gestores para o estrangeiro implica não só alterações na vida profissional destes, mas, principalmente, alterações na sua vida pessoal. É imprescindível garantir a adaptação cultural dos colaboradores expatriados à envolvente do país de destino da expatriação, considerando que o choque cultural e a não adaptação cultural podem implicar o insucesso da expatriação, sendo esta uma situação que acarreta elevados custos para as empresas, monetários e não monetários, e que estas deverão evitar. Assim, as empresas devem focalizar os seus esforços na selecção de colaboradores que evidenciem elevada inteligência cultural e uma grande capacidade de adaptação e abertura de espírito. Para além deste aspecto, a formação intercultural aplicada aos colaboradores expatriados poderá constituir um factor facilitador na adaptação cultural. Para a verificação destes pressupostos, recorreu-se ao estudo de caso das práticas de selecção e formação intercultural da Empresa Alfa, através da realização de entrevistas a oito colaboradores e ao responsável pela área de expatriados para a recolha de informação, que posteriormente foi analisada através da técnica de análise de conteúdo. Posteriormente, foram apresentados os resultados obtidos e as respectivas conclusões, salientando que a família constitui um factor facilitador da adaptação cultural e que a formação intercultural é desvalorizada. |
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