Primeiro Inquérito Serológico Nacional à infeção por SARS-CoV-2: avaliação do processo de elaboração: relatório técnico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Ana Cristina
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Santos, Joana, Gonçalves, Paulo, Roquette, Rita
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/7725
Resumo: A doença causada pelo Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), (Coronavirus Disease 2019 ou COVID-19), foi declarada como Pandemia no dia 11 de março de 2020, tendo Portugal confirmado o seu primeiro caso no dia 2 de março de 2020. As limitações de conhecimento relativas ao vírus SARS-CoV-2, incluindo as questões relacionadas com a sua capacidade de transmissão na população Portuguesa, e as potencialidades dos resultados de estudos sero-epidemiológicos na resposta às necessidades de informação para apoio à tomada de decisão no controlo da epidemia de COVID-19 justificaram a realização em Portugal do primeiro Inquérito Serológico Nacional COVID-19 (ISN COVID-19). Este estudo foi conduzido no segundo trimestre de 2020, sob a coordenação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), tendo os seus resultados preliminares sido publicados em 31 de julho de 2020. Estando prevista a realização de outros ISN COVID-19, foi decidido efetuar a avaliação do primeiro inquérito com o objetivo geral de avaliar o processo de elaboração desse estudo e posteriormente aplicar as recomendações daí resultantes ao processo de elaboração dos próximos ISN COVID-19. Os objetivos específicos de avaliação foram: a) Caracterizar a adequação do processo de elaboração do primeiro ISN COVID-19, tendo em conta o fim a que se destinou; e b) Identificar melhorias a introduzir no processo de elaboração do segundo ISN COVID-19. A avaliação foi realizada através de um estudo descritivo com dados essencialmente recolhidos por questionário. A população em estudo foi constituída pela equipa do ISN COVID-19 do INSA, com exceção dos elementos da equipa de avaliação, e pelos parceiros externos do projeto ISN COVID-19. Foram selecionados 11 parâmetros enquanto elementos que permitem a descrição e compreensão do processo de elaboração do primeiro ISN COVID-19, traduzindo cada um deles, uma etapa, ou, um ou vários produtos do processo, e, ou, um ou vários procedimentos seguidos na elaboração do primeiro ISN COVID-19. A cada um dos parâmetros correspondeu um tema para avaliação. Foi acrescentado como 12º tema o processo na sua globalidade. Para cada um dos 12 temas, foi avaliada a adequação ao fim a que se destinou (através de uma escala de valores de 1 (“não adequado”) a 5 (“totalmente adequado”), e identificadas recomendações a aplicar ao processo de elaboração do segundo ISN COVID-19 (através das respostas a perguntas abertas). Foi, também, recolhida informação quanto aos motivos que justificaram o valor atribuído à variável adequação ao fim a que se destinou. O questionário foi de autopreenchimento, distribuído e recolhido por via virtual, e anonimizado no que diz respeito à identidade dos participantes. Das 78 pessoas convidadas a responder ao questionário, participaram 43 (55,1 %), das quais 25 (58,1 %) classificaram a variável adequação ao fim a que se destinou da totalidade dos temas. O tema 1 (Elaboração do protocolo do primeiro ISN COVID-19) foi o que obteve maior número de respostas (n=42; 97,7 % dos participantes) e o tema 12 (Processo global de elaboração do primeiro ISN COVID-19) o menor (n=29; 67, 4%). No conjunto dos respondentes por tema, tanto a mediana como a moda dos valores atribuídos à variável adequação ao fim a que se destinou do processo de elaboração do primeiro ISN COVID-19 foram 5 (“totalmente adequado”) para os 12 temas. O segundo valor mais pontuado foi o valor 4 em todos os temas, com exceção do tema 10, relativo à comunicação dos resultados laboratoriais ao médico assistente e aos participantes no inquérito, em que foi o valor 3. Em nenhum dos temas foi observado o valor 1 (“não adequado”) e o valor 2 foi atribuído em 5 dos 12 temas. Excluindo as respostas com o valor “sem opinião”, a proporção de respostas 4 ou 5 (muito ou “totalmente adequado”) foi igual ou superior a 90,0 % em 9 dos 12 temas em avaliação. Comparativamente com os demais, o tema 10 foi o que apresentou resultados menos favoráveis. As limitações do estudo avaliativo prendem-se essencialmente com a técnica de recolha de dados utilizada e a população em estudo. As principais recomendações retiradas para o processo de elaboração de um novo Inquérito Serológico Nacional COVID-19 podem resumir-se: a) na opção por uma metodologia que assegure a comparabilidade dos resultados com os resultados do primeiro ISN COVID-19; b) no aumento da duração do período de preparação do estudo, privilegiando a precocidade de envolvimento dos parceiros; c) no aperfeiçoamento do processo de comunicação dos resultados das análises laboratoriais entre o INSA e os laboratórios de colheita, e entre estes e os participantes no inquérito; d) no reforço da equipa de recursos humanos alocados à monitorização do estudo; e e) na adequação de procedimentos específicos por etapas, segundo as recomendações específicas da avaliação, desde que não fique comprometida a exequibilidade de um futuro ISN COVID-19.
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Este estudo foi conduzido no segundo trimestre de 2020, sob a coordenação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), tendo os seus resultados preliminares sido publicados em 31 de julho de 2020. Estando prevista a realização de outros ISN COVID-19, foi decidido efetuar a avaliação do primeiro inquérito com o objetivo geral de avaliar o processo de elaboração desse estudo e posteriormente aplicar as recomendações daí resultantes ao processo de elaboração dos próximos ISN COVID-19. Os objetivos específicos de avaliação foram: a) Caracterizar a adequação do processo de elaboração do primeiro ISN COVID-19, tendo em conta o fim a que se destinou; e b) Identificar melhorias a introduzir no processo de elaboração do segundo ISN COVID-19. A avaliação foi realizada através de um estudo descritivo com dados essencialmente recolhidos por questionário. A população em estudo foi constituída pela equipa do ISN COVID-19 do INSA, com exceção dos elementos da equipa de avaliação, e pelos parceiros externos do projeto ISN COVID-19. Foram selecionados 11 parâmetros enquanto elementos que permitem a descrição e compreensão do processo de elaboração do primeiro ISN COVID-19, traduzindo cada um deles, uma etapa, ou, um ou vários produtos do processo, e, ou, um ou vários procedimentos seguidos na elaboração do primeiro ISN COVID-19. A cada um dos parâmetros correspondeu um tema para avaliação. Foi acrescentado como 12º tema o processo na sua globalidade. Para cada um dos 12 temas, foi avaliada a adequação ao fim a que se destinou (através de uma escala de valores de 1 (“não adequado”) a 5 (“totalmente adequado”), e identificadas recomendações a aplicar ao processo de elaboração do segundo ISN COVID-19 (através das respostas a perguntas abertas). Foi, também, recolhida informação quanto aos motivos que justificaram o valor atribuído à variável adequação ao fim a que se destinou. O questionário foi de autopreenchimento, distribuído e recolhido por via virtual, e anonimizado no que diz respeito à identidade dos participantes. Das 78 pessoas convidadas a responder ao questionário, participaram 43 (55,1 %), das quais 25 (58,1 %) classificaram a variável adequação ao fim a que se destinou da totalidade dos temas. O tema 1 (Elaboração do protocolo do primeiro ISN COVID-19) foi o que obteve maior número de respostas (n=42; 97,7 % dos participantes) e o tema 12 (Processo global de elaboração do primeiro ISN COVID-19) o menor (n=29; 67, 4%). No conjunto dos respondentes por tema, tanto a mediana como a moda dos valores atribuídos à variável adequação ao fim a que se destinou do processo de elaboração do primeiro ISN COVID-19 foram 5 (“totalmente adequado”) para os 12 temas. O segundo valor mais pontuado foi o valor 4 em todos os temas, com exceção do tema 10, relativo à comunicação dos resultados laboratoriais ao médico assistente e aos participantes no inquérito, em que foi o valor 3. Em nenhum dos temas foi observado o valor 1 (“não adequado”) e o valor 2 foi atribuído em 5 dos 12 temas. Excluindo as respostas com o valor “sem opinião”, a proporção de respostas 4 ou 5 (muito ou “totalmente adequado”) foi igual ou superior a 90,0 % em 9 dos 12 temas em avaliação. Comparativamente com os demais, o tema 10 foi o que apresentou resultados menos favoráveis. As limitações do estudo avaliativo prendem-se essencialmente com a técnica de recolha de dados utilizada e a população em estudo. 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