Incêndios Urbanos – Causas e Consequências Distrito de Braga
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/42565 |
Resumo: | A Carta Régia de D. João I marca, em 1395, o início de uma nova era no combate e prevenção dos incêndios. Estava criado o primeiro grupo Bombeiros e a primeira organização operacional. Após o início de uma nova era no combate e prevenção dos incêndios, no século XIX, a indumentária dos bombeiros mudou de acordo com a evolução tecnológica, urbana e humana. Através da evolução temporal da indumentária verificamos, igualmente, um desenvolvimento na proteção dos profissionais que combatem as chamas. Proteção essa que confere maior conforto e segurança e melhora a capacidade de socorro. Todos os anos se discute muito o tema dos incêndios Rurais. Fazem-se estudos, publicam-se livros brancos e até se criam Comissões Técnicas. Devido ao mediatismo do tema, existe inclusive um Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR). Contudo, existem outros tipos de incêndios com grande impacto socioeconómico. Só em 2019 os incêndios urbanos mataram mais de 40 pessoas em Portugal e causaram diversos danos materiais em habitações e em meios de socorro. Na sequência destes números, por vezes ignorados, pretende-se com este estudo recolher dados junto de entidades oficiais, nomeadamente, os registos de incêndios ocorridos no Distrito de Braga nos últimos 10 anos (2010 a 2019), analisar as necessidades, sensibilizar a população, bombeiros e poder politico para este flagelo, definir uma estratégia global e propostas para a melhoria do socorro, afim de contribuir para a diminuição deste tipo de ocorrência. Quanto aos resultados obtidos no período analisado (2010/2019), no Distrito de Braga, houve registo de 3921 incêndios urbanos, dos quais resultaram 24 mortos, 42 operacionais feridos, 270 feridos leves e 15 feridos graves, num total de 351 vítimas. Da análise realizada, cerca de 63% dos incêndios ocorrem na área do quadrilátero urbano: Braga, Guimarães, Barcelos e Vila Nova de Famalicão. Em média registaram-se 392,1 ocorrências por ano. Em conclusão, os bombeiros, como é normal, continuam a ser os principais intervenientes no combate aos incêndios urbanos. |
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