MAPEAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES PARA O CUIDAR DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19, EM PORTUGAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=CLVGVNip |
Resumo: | Desde que foi detectada, a infeção por SARS-COV-2 expandiu- se muito rapidamente, e no dia 29 de junho de 2020 infectou mais de 10.400.226 pessoas e provocou 507 494 mortes, em todo o mundo(1). Pela ausência de vacina ou tratamento eficaz, assim como a rapidez de propagação do vírus, levaram para que, no dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde declarasse a COVID-19 uma pandemia(2). Em Portugal, o primeiro caso foi diagnosticado no dia 3 de março e, hoje, o país conta com 41 912 casos diagnosticados e 1 568 mortes por COVID-19. Dentre o total de infectados, encontram-se: 1 217 crianças, dos zero aos nove anos e 1 711 adolescentes, dos 10 aos 19 anos(3). Apesar das crianças pertencerem ao grupo etário menos atingido, representando menos de 5 % do total de casos, elas não estão imunes e podem até desenvolver manifestações graves relacionadas com a doença(3,4). 268 Contribuições da Enfermagem Global Face à Covid-19 Como medida de contenção da situação pandêmica em cada país, os governos adotaram várias medidas preventivas. Entre elas, o confinamento obrigatório e o encerramento de escolas e de todos os locais públicos e privados que não fossem considerados essenciais(5). Em Portugal, o encerramento das escolas deu-se ainda antes da ocorrência da primeira morte causada pela doença de COVID-19. Essa medida limitou o contato das crianças e adolescentes com os seus amigos e colegas, impediu a realização de atividades coletivas (artísticas e desportivas) e restringiu-os ao seu ambiente familiar(6,7). Também, o medo causado pelo desconhecido e a vivência de uma situação sem precedentes, fez com que muitas famílias evitassem dirigirem-se às instituições prestadoras de cuidados de saúde, tais como centros de saúde e hospitais. Por conseguinte, registou-se uma diminuição na procura dos cuidados e a realização de procedimentos essenciais para a prevenção de doenças ainda não erradicadas, tais como a vacinação. Além dessas, a procura de cuidados urgentes para desvelar as situações agudas também diminuiu. O que atrasou, muitas vezes, o tratamento e, consequente, o desfecho(4,8). A pandemia de COVID-19 motivou a elaboração de um conjunto de recomendações para profissionais de saúde, pais e educadores, no sentido de promover a saúde da criança e adolescente durante a pandemia de COVID-19(9,10). Neste contexto, a questão que norteia este estudo é: Quais as recomendações para vigilância da criança e adolescente durante a pandemia de COVID-19 em Portugal? O objetivo deste estudo é mapear e analisar as recomendações emitidas pela vigilância da saúde da criança e adolescente durante a pandemia de COVID-19, em Portugal. |
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