Eles não sabem o que é um homem ou a desdita do psicoterapeuta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.17575/rpsicol.v9i2.692 |
Resumo: | The author starts pointing out the irony of the fact that, if taken to the limit the conceptual differences about what is Psychology and Psychology’s field of study, it is not even possible to demonstrate that he himself is a clinical psychologist. He then presents, in a somewhat methaforical manner, a three phase model of a could-be development scheme for an ecletic psychologist. The last phase – which corresponds to a valid eclecticism both in theory and in practice – is presented as a desirable «psychological fiction». A discussion follows about thr epistemologic motifs for this state of things and reasons are given for the author’s adherence to a perspective that relates to the Transpersonal Psychology as well as to the transcendental realism as an epistemologic position. As a consequence of the nowadays difficulty in conducting an ecletic psychotherapeutic practice, the author suggest its basing on the abstraction level of the problems presented by the pacient and puts forward some arguments supporting this idea. He then ends considering that the major theoretical and practical approaches in Psychology surely include fragments of the truth that should be integrated urgently – something only feasible when some model allows situating and understanding the very epistemological battles instead of trying to win them over. |
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Eles não sabem o que é um homem ou a desdita do psicoterapeuta-The author starts pointing out the irony of the fact that, if taken to the limit the conceptual differences about what is Psychology and Psychology’s field of study, it is not even possible to demonstrate that he himself is a clinical psychologist. He then presents, in a somewhat methaforical manner, a three phase model of a could-be development scheme for an ecletic psychologist. The last phase – which corresponds to a valid eclecticism both in theory and in practice – is presented as a desirable «psychological fiction». A discussion follows about thr epistemologic motifs for this state of things and reasons are given for the author’s adherence to a perspective that relates to the Transpersonal Psychology as well as to the transcendental realism as an epistemologic position. As a consequence of the nowadays difficulty in conducting an ecletic psychotherapeutic practice, the author suggest its basing on the abstraction level of the problems presented by the pacient and puts forward some arguments supporting this idea. He then ends considering that the major theoretical and practical approaches in Psychology surely include fragments of the truth that should be integrated urgently – something only feasible when some model allows situating and understanding the very epistemological battles instead of trying to win them over. O autor começa por evidenciar a ironia do facto de que, levadas ao absurdo as divergências conceptuais acerca do que sejam a Psicologia e o seu campo de estudo., nem sequer será viável demonstrar que e mesmo é um psicólogo clínico. Apresenta depois, com carácter um pouco metafórico, um modelo em três fases acerca do que poderá ser o desenvolvimento de um psicólogo eclético. A última fase considerada – correspondente a um ecletismo válido tanto na teoria como na prática – é apresentada como «ficção psicológica» desejável. Discutem-se depois algumas razões do foro epistemológico para este estado de coisas e são avançados motivos para a adesão do autor a uma perspectiva conotada com a Psicologia Transpessoal bem como à posição epistemológica constituída pelo realismo transcendental. Na sequência, são discutidas três vias alternativas para a solução do problema de como atingir o «estádio compreensivo ou de ecletismo teórico e prático». Por fim e em consequência da dificuldade em orientar uma prática terapêutica eclética na actualidade, o autor propõe que esta se paute pelo grau de abstracção dos problemas apresentados pelo cliente e apresenta argumentos nesse sentido. Termina depois considerando que as grandes abordagens teóricas e práticas na Psicologia devem comportar fragmentos de verdade que urge integrar, o que somente será viável quando algum modelo permitir situar e compreender as próprias batalhas epistemológicas em lugar de pretender vencê-las.Associação Portuguesa de Psicologia1994-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.17575/rpsicol.v9i2.692https://doi.org/10.17575/rpsicol.v9i2.692PSICOLOGIA; Vol. 9 No. 2 (1994); 203-210PSICOLOGIA; Vol. 9 N.º 2 (1994); 203-2102183-24710874-2049reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revista.appsicologia.org/index.php/rpsicologia/article/view/692https://revista.appsicologia.org/index.php/rpsicologia/article/view/692/415Rodrigues, Vitor José F.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-09T12:50:56Zoai:oai.appsicologia.org:article/692Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:10:25.828129Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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