Vivenciar o vale de Alcântara
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/22932 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Arquitetura com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre. |
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Vivenciar o vale de AlcântaraA água, a natureza e a habitação coletivaAguaHabitarNaturezaRegenerarValeConectarWatherInhabitNatureRegenerateValeyConnectDissertação de Mestrado em Arquitetura com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre.O Vale de Alcântara, antigo limite da cidade de Lisboa, hoje em dia, parte integrante do funcionamento da cidade foi sofrendo alterações ao longo dos tempos. A construção de inúmeras infraestruturas contribuiu muito para o Vale que hoje conhecemos. Tentou-se manipular a natureza com o progressivo encanamento das linhas de água em Lisboa, secando, desta forma, a cidade. Atualmente, esta intervenção tem gerado diversos problemas devido ao aumento do nível das águas, aos mais recorrentes eventos climáticos extremos, à falta de zonas de retenção de água, causando cheias e desabamentos de terras. Tratando-se do maior Vale drenante de Lisboa, onde cerca de 40% da pluviosidade escoa na sua direção, torna-se assim necessário que a natureza funcione como um filtro autónomo, embora de forma controlada, perante a cidade. Deste modo, a proposta consiste na criação de um parque urbano que contempla a Ribeira de Alcântara, sendo que, este não só é um parque de lazer mas, também, um parque produtivo, devolvendo os campos agrícolas existentes no local anteriormente à sua infraestruturação. O projeto resolve assim, todos os acessos rodoviários, ferroviários no Vale, garantido, também, atravessamentos pedonais transversais ao Vale (praticamente inexistentes hoje em dia). Após a criação deste parque, cria-se uma frente urbana para o mesmo, onde se insere o objeto arquitetónico proposto, numa situação de encosta. Este objeto foi explorado com o intuito de se replicar, desconstruir e adaptar consoante as exigências da topografia. Para tal, criou-se um modelo tipológico que funciona de forma independente, em situações onde o declive é residual, ou não existe e outro que permite vencer desníveis característicos das encostas ao longo do Vale, adicionando-se e complementando-se um ao outro. Desta maneira, procurou-se criar um edifício que estivesse em constante mutação, tal como a natureza, permitindo ambientes diferenciados, flexíveis e modificáveis, não só para os residentes, como também para os visitantes do parque.ABSTRACT: The Alcântara Valley, former Lisbon city limits, nowadays an integral part of the city’s functioning, has undergone changes over time. The construction of numerous infrastructures contributed significantly to the Valley that we know today. An attempt was made to manipulate nature with the progressive plumbing of the water lines in Lisbon, thus drying up this area of the city. Currently, this intervention has generated several problems such as rising water levels, the most recurrent extreme climate events, the lack of water retention areas that lead to floods and landslides. Since it is the largest drainage valley in Lisbon, where about 40% of rainwater runs off in its direction, it is necessary that nature works as an autonomous ‘filter’ (albeit in a controlled manner) towards the city. In this way, the proposal consists in the creation of an urban park that embraces the Ribeira de Alcântara, which is not only a leisure park, but also a productive park, returning the agricultural fields that existed there before its infrastructure was built. The project also aims to resolve all of the road and rail accesses in the Valley, also ensuring pedestrian crossings across the Valley, which are practically non-existent today. After the creation of this park, an urban front is created towards it, where the proposed architectural object is inserted, in a hillside situation. This object was explored with the intention of replicating, deconstructing and adapting to the demands of the topography, for such, it was created a typological model that works independently, in situations where the slope is residual, or does not exist and another that allows to overcome the unevenness characteristic of the slopes along the Valley, adding and complementing to each other. In this way, the intention was to create a building (that was) in constant mutation, just like nature, allowing differentiated, flexible and modifiable environments, not only for the residents but also for the visitors of the park.Universidade de Lisboa, Faculdade de ArquiteturaMateus, Nuno Miguel Feio RibeiroMoreira, Maria da Graça Santos Antunes, coorientadorRepositório da Universidade de LisboaManso, Pedro Miguel Martinho2022-01-06T15:35:08Z2021-102021-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/22932TID:202828883porMANSO, Pedro Miguel Martinho - Vivenciar o vale de Alcântara : a água, a natureza e a habitação coletiva. - Lisboa : FA, 2021. Dissertação de Mestrado.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:52:28Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/22932Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:07:16.283361Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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