Quando o corpo se torna rosto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Bruno
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.21814/2i.2083
Resumo: Que espaço ocupa o retrato num panorama que dá tanta ênfase ao corpo? É caso para dizer que o corpo, a partir das últimas décadas do século XX, se tornou num significante despótico que subordina qualquer expressão artística chegando mesmo ao ponto de afectar a prática do retrato ousando eclipsar daquilo que com ele estava mais conotado: a imagem de um rosto. Partindo do conceito de visagéité de Gilles Deleuze e Félix Guattari e das noções “paisagens-corpos”, “paisagens-rostos” e “devir-rosto” desenvolvidas por José Gil, predentemos com este ensaio reflectir sobre um processo que aqui designamos de “transferência de funcionalidade”, através da qual o corpo se torna “rosto”.
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