Análise de jogo no Futebol: Métricas de avaliação do comportamento coletivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.1517 |
Resumo: | O jogo de futebol, como realidade complexa, necessita de uma interpretação do comportamento coletivo da equipa. Assim, o presente trabalho objetivou apresentar 4 métricas de avaliação coletiva baseadas na relação espácio-temporal, procurando identificar diferenças nos comportamentos coletivos nos momentos com e sem posse de bola. Para o efeito, analisou-se um jogo de futebol de sete do escalão de formação sub-14. Os resultados evidenciaram diferenças significativas entre os momentos com e sem posse de bola no que se refere ao espaço ocupado pelas equipas A (F(1, 1506)= 8.31, p= 0.004, η²= 0.005, Power= 0.82) e B (F(1, 1506)= 37.66, p= 0.001, η²= 0.024, Power= 1.00), às triangulações efetivas entre jogadores nas equipas A (F(1, 1506)= 1343.89, p= 0.001, η²= 0.472, Power= 1.000) e B (F(1, 1506)= 968.50, p= 0.001, η²= 0.391; Power= 1.00) e à progressão do centroid nas equipas A (F(1. 1506)= 11.79, p= 0.001, η²= 0.008, Power= 0.93) e B (F(1, 1506)= 9.43, p= 0.001, η²= 0.006, Power= 0.87). Conclui-se com o presente trabalho que as métricas de avaliação coletiva possibilitam uma identificação de relações espácio-temporais entre jogadores, identificando uma expansão maior das equipas na situação com posse de bola, bem como, o avanço do ponto médio da equipa. |
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Análise de jogo no Futebol: Métricas de avaliação do comportamento coletivoAnálise de jogo no Futebol: Métricas de avaliação do comportamento coletivoOriginal ArticleO jogo de futebol, como realidade complexa, necessita de uma interpretação do comportamento coletivo da equipa. Assim, o presente trabalho objetivou apresentar 4 métricas de avaliação coletiva baseadas na relação espácio-temporal, procurando identificar diferenças nos comportamentos coletivos nos momentos com e sem posse de bola. Para o efeito, analisou-se um jogo de futebol de sete do escalão de formação sub-14. Os resultados evidenciaram diferenças significativas entre os momentos com e sem posse de bola no que se refere ao espaço ocupado pelas equipas A (F(1, 1506)= 8.31, p= 0.004, η²= 0.005, Power= 0.82) e B (F(1, 1506)= 37.66, p= 0.001, η²= 0.024, Power= 1.00), às triangulações efetivas entre jogadores nas equipas A (F(1, 1506)= 1343.89, p= 0.001, η²= 0.472, Power= 1.000) e B (F(1, 1506)= 968.50, p= 0.001, η²= 0.391; Power= 1.00) e à progressão do centroid nas equipas A (F(1. 1506)= 11.79, p= 0.001, η²= 0.008, Power= 0.93) e B (F(1, 1506)= 9.43, p= 0.001, η²= 0.006, Power= 0.87). Conclui-se com o presente trabalho que as métricas de avaliação coletiva possibilitam uma identificação de relações espácio-temporais entre jogadores, identificando uma expansão maior das equipas na situação com posse de bola, bem como, o avanço do ponto médio da equipa.In the last few years, the collective analysis in football teams has been focused on their complex reality. This study aimed to propose 4 collective metrics based on the spatio-temporal relationship, trying to identify differences between the moments with and without ball possession. A U14 7-a-side football match was analysed. Significant differences were found between the moments with and without ball possession regarding the space covered by team A (F(1, 1506)= 8.31, p= 0.004, η²= 0.005, Power= 0.82) and B (F(1, 1506)= 37.66, p= 0.001, η²= 0.024, Power= 1.00), effective area of play on team A (F(1, 1506)= 1343.89, p= 0.001, η²= 0.472, Power= 1.000) and B (F(1, 1506)= 968.50, p= 0.001, η²= 0.391; Power= 1.00), as well as at centroid position for team A (F(1. 1506)= 11.79, p= 0.001, η²= 0.008, Power= 0.93) and B (F(1, 1506)= 9.43, p= 0.001, η²= 0.006, Power= 0.87). As a conclusion, it was possible to analyse the spatio-temporal relationship between teammates, identifying expansion behaviour with ball possession, as well as a centroid progression at the field with the collective metrics selected.Edições Sílabas Didáticas2014-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.1517por2182-29721646-107XClemente, Filipe ManuelCouceiro, Micael SantosMartins, Fernando ManuelFigueiredo, António JoséMendes, Rui Manuelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T14:54:28Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/1517Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:50.616535Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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