RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO ANGOLA - PORTUGAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/21679 |
Resumo: | As relações de cooperação entre Angola e Portugal enquadram-se num contexto histórico, sociocultural, político-diplomático, económico-comercial e, à luz da globalização, encontram-se ancoradas no paradigma institucionalista liberal com prevalência da interdependência complexa, onde o papel do Estado apesar de sentida como actor principal dessas relações, é notória uma participação inquestionável e activa de outros actores, desde particulares, não estatais, transnacionais e da sociedade civil, isto nos dois sentidos. Assim, esta investigação pretende emprestar seu enfoque analítico descritivo sobre as Relações de Cooperação Angola-Portugal, no período correspondente ao fim da guerra civil em Angola, em 2002 até aos tempos actuais. O trabalho procurará dar resposta aos factores que determinam e caracterizam as relações de Angola com Portugal percepcionadas como economicamente interdependentes e promotora de uma política externa pragmática entre ambos os Estados. A aferição da interdependência e do pragmatismo nas relações entre os dois actores foi sendo demonstrada pelo peso da balança de comércio dos dois lados, reforçada por intensas relações económicas, investimentos a todos os níveis, desde o micro aos VII macro negócios, pelo número de empresas e interesses dos dois lados, circulação de pessoas, bens e serviços com indicadores elevados de sensibilidade e vulnerabilidade entre os seus agentes, mesmo que vista como assimétrica com o peso favorecendo Portugal. Outrossim, a condução da política externa dos dois actores apesar de obedecer a um certo pragmatismo nas suas relações bilaterais, confirmada na consistência das acções político-diplomáticas, económico-comercias e sociais no período pós-independência, guerra civil e do pós-guerra civil/reconstrução e consolidação da paz, tem sido pouco articulada e compreendida na dinâmica da interdependência complexa. Daí a sustentação do argumento do trabalho segundo o qual entre Angola e Portugal existe uma crescente mútua dependência (interdependência) nas economias dos dois Estados, com impacto nas políticas domésticas e externas de cooperação dos dois países, reflectidas nos indicadores que cada estado acusa quanto aos factores de sensibilidade e vulnerabilidade resultantes dessa cooperação. |
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RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO ANGOLA - PORTUGALRelações AngolaPortugalCooperaçãoPolítica ExternaInterdependênciaCooperationPortuguese RelationsInterdependenceForeign PolicyDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências PolíticasAs relações de cooperação entre Angola e Portugal enquadram-se num contexto histórico, sociocultural, político-diplomático, económico-comercial e, à luz da globalização, encontram-se ancoradas no paradigma institucionalista liberal com prevalência da interdependência complexa, onde o papel do Estado apesar de sentida como actor principal dessas relações, é notória uma participação inquestionável e activa de outros actores, desde particulares, não estatais, transnacionais e da sociedade civil, isto nos dois sentidos. Assim, esta investigação pretende emprestar seu enfoque analítico descritivo sobre as Relações de Cooperação Angola-Portugal, no período correspondente ao fim da guerra civil em Angola, em 2002 até aos tempos actuais. O trabalho procurará dar resposta aos factores que determinam e caracterizam as relações de Angola com Portugal percepcionadas como economicamente interdependentes e promotora de uma política externa pragmática entre ambos os Estados. A aferição da interdependência e do pragmatismo nas relações entre os dois actores foi sendo demonstrada pelo peso da balança de comércio dos dois lados, reforçada por intensas relações económicas, investimentos a todos os níveis, desde o micro aos VII macro negócios, pelo número de empresas e interesses dos dois lados, circulação de pessoas, bens e serviços com indicadores elevados de sensibilidade e vulnerabilidade entre os seus agentes, mesmo que vista como assimétrica com o peso favorecendo Portugal. Outrossim, a condução da política externa dos dois actores apesar de obedecer a um certo pragmatismo nas suas relações bilaterais, confirmada na consistência das acções político-diplomáticas, económico-comercias e sociais no período pós-independência, guerra civil e do pós-guerra civil/reconstrução e consolidação da paz, tem sido pouco articulada e compreendida na dinâmica da interdependência complexa. Daí a sustentação do argumento do trabalho segundo o qual entre Angola e Portugal existe uma crescente mútua dependência (interdependência) nas economias dos dois Estados, com impacto nas políticas domésticas e externas de cooperação dos dois países, reflectidas nos indicadores que cada estado acusa quanto aos factores de sensibilidade e vulnerabilidade resultantes dessa cooperação.The Angolan-Portuguese Relations’ cooperation is framed in bases of historical, sociocultural, political-diplomatic, economic-commercial context and, from a globalization viewpoint, is anchored in the liberal institutionalist paradigm supported on bases of complex interdependence, whereby the role of the state despite being seen as central and main actor, it is clear and unquestionable the active participation of other actors, such as private sector, non-state members, transnational organizations and civil society, in both ways. Thus, this research intends to lend its descriptive analytical focus on the Angolan-Portuguese Relations’ Cooperation, corresponding to the period of 2002, the end of the civil war in Angola to the present time. As such, it will try to answer to the factors which contribute to determine and characterize Angola’s relations with Portugal perceived as economically interdependent and promoter of a pragmatic foreign policy between both states. The measurement of interdependence and pragmatism in relations between the two actors was demonstrated by the weight of the trade balance of both sides, reinforced by intense economic relations dealing with investments at all levels, from the micro to IX the macro businesses, by the number of companies and businesses interests of both sides, movement of people in both sides, movement of goods and services with high indicators of sensitivity and vulnerability among its agents, even though seen as asymmetric with weight favoring Portugal. In addition, the conduct of the foreign policy of the two actors despite a certain pragmatism in their bilateral relations, confirmed in the consistency of politic-diplomatic, economic-commercial and social actions in the post-independence period, civil war and post-civil war / Reconstruction and peacebuilding period, such actions has been poorly articulated and understood in the dynamics dealing with complex interdependence. This work argues that there is a pragmatic relationship between the two countries either political, economic and socially even though it is noticeable gradual perception of interdependence among them with affects the way they react on foreigner policy. Thus, the investigation tries to answer to the factors which determined and characterize this relation as economically interdependent. Hence, the works that argues that between Angola and Portugal there is a growing mutual dependence (interdependence) on the economies of both states, with an impact on the domestic and external policies dealing with cooperation of the both countries, reflected through indicators of sensitivity and vulnerability curried out by them as a result of such cooperation described and characterized as mutually dependent.Sá, Tiago da Mota Veiga Moreira deRUNTchivole, Tarcísio Afonso2017-06-23T10:35:27Z2017-05-032017-03-172017-05-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/21679TID:201694034porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:08:39Zoai:run.unl.pt:10362/21679Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:26:55.832778Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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