Valorização de resíduos para a produção de espumas à base de vidro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/4814 |
Resumo: | O presente trabalho focou-se na valorização de resíduos industriais, incluindo resíduos de vidro plano, cinzas volantes, lamas de mármore e lixas à base de carboneto de silício. Os resíduos de vidro plano e as cinzas volantes foram usados como as “matérias-primas” principais. O carboneto de silício comercial ou derivado da calcinação das lixas, bem como carbonatos de cálcio e de magnésio na forma de lamas de mármore e de dolomite, foram utilizados como agentes expansivos. Os resultados mostraram que é possível produzir espumas à base de vidro utilizando todos os diferentes tipos de agentes expansivos, embora o SiC seja o mais eficaz, requerendo apenas a adição optimizada de 1% em peso para maximizar a fracção de poros. A adição de 1% de SiC permitiu obter valores de densidade aparente de ≈0,20 g.cm-3 e de resistência mecânica à compressão de cerca de 0,8 MPa, a qual pode ser incrementada para ≈2,6 MPa pela adição de um vidro à base de Anortite-Diopside preparado no laboratório, sem que os valores de densidade aparente fossem significativamente afectados (0,25 g.cm-3). Por outro lado, a substituição do SiC comercial pelas lixas calcinadas mostrou-se igualmente eficaz na produção de espumas com propriedades semelhantes. A incorporação de cinzas volantes nas formulações das espumas mostrou-se viável até teores de cerca de 20%, permitindo obter valores de densidade aparente próximos de 0,20 g.cm-3 com o SiC como agente expansivo. A substituição nestas formulações do SiC por 1-2% de carbonatos resultou num abaixamento de 100ºC na temperatura óptima de sinterização (850ºC), e em valores de densidade aparente e de resistência mecânica à compressão superiores (0,36-0,41 g.cm-3 e 2,4-2,8 MPa, respectivamente). |
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O presente trabalho focou-se na valorização de resíduos industriais, incluindo resíduos de vidro plano, cinzas volantes, lamas de mármore e lixas à base de carboneto de silício. Os resíduos de vidro plano e as cinzas volantes foram usados como as “matérias-primas” principais. O carboneto de silício comercial ou derivado da calcinação das lixas, bem como carbonatos de cálcio e de magnésio na forma de lamas de mármore e de dolomite, foram utilizados como agentes expansivos. Os resultados mostraram que é possível produzir espumas à base de vidro utilizando todos os diferentes tipos de agentes expansivos, embora o SiC seja o mais eficaz, requerendo apenas a adição optimizada de 1% em peso para maximizar a fracção de poros. A adição de 1% de SiC permitiu obter valores de densidade aparente de ≈0,20 g.cm-3 e de resistência mecânica à compressão de cerca de 0,8 MPa, a qual pode ser incrementada para ≈2,6 MPa pela adição de um vidro à base de Anortite-Diopside preparado no laboratório, sem que os valores de densidade aparente fossem significativamente afectados (0,25 g.cm-3). Por outro lado, a substituição do SiC comercial pelas lixas calcinadas mostrou-se igualmente eficaz na produção de espumas com propriedades semelhantes. A incorporação de cinzas volantes nas formulações das espumas mostrou-se viável até teores de cerca de 20%, permitindo obter valores de densidade aparente próximos de 0,20 g.cm-3 com o SiC como agente expansivo. A substituição nestas formulações do SiC por 1-2% de carbonatos resultou num abaixamento de 100ºC na temperatura óptima de sinterização (850ºC), e em valores de densidade aparente e de resistência mecânica à compressão superiores (0,36-0,41 g.cm-3 e 2,4-2,8 MPa, respectivamente). |
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