Qualidade de vida na mulher após mastectomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/5488 |
Resumo: | Enquadramento: O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por cancro. Ao longo do tratamento a mulher enfrenta um conjunto de morbilidades provocadas tanto pela cirurgia, como pelos tratamentos adjuvantes realizados, que alteram a forma como a mulher encara o seu corpo, a sua forma de estar, o que provoca uma grande alteração na sua qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o impacto da mastectomia na qualidade de vida da mulher, compreendendo a relação existente entre as determinantes sociodemográficas e clínicas e a qualidade de vida. Métodos/Procedimentos: Realizou-se um estudo não experimental, de natureza transversal, quantitativa, com carácter descritivo-correlacional, utilizando uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 65 mulheres submetidas a cirurgia da mama no Centro Hospitalar Tondela Viseu, E.P.E., no ano de 2017. Utilizou-se um questionário dividido em três secções, a primeira definia-se a caracterização sociodemográfica e clínica, a segunda a escala EORTC- QLQ-C30 e a terceira o suplemento EORTC-QLQ-BR23, escalas testadas e validadas em Portugal. Resultados: A amostra era constituída por 65 mulheres submetidas a cirurgia da mama com média de idades de 55.58 anos, na sua maioria casada (73.8%), escolaridade até ao 1ºciclo (35.4%) e com rendimento mensal médio entre os 500 e os 1000€ (35.4%). Verificamos que 67.7% das mulheres foram submetidas a mastectomia, destas 44.6% realizou esvaziamento axilar, 61.5% das mulheres realizou mais que um tratamento adjuvante. A maioria das mulheres (63.1%) refere sentir dor no dia-a-dia e 62.2% das mulheres apresentam complicações pós-operatórias. Das mulheres submetidas a mastectomia 70.5% referem um estado de saúde global moderado/ intermédio, enquanto as mulheres submetidas a tumorectomia (85.7%) refere um bom estado de saúde global. Conclusões: Os resultados evidenciam que as variáveis clínicas, tipo de cirurgia, dor e complicações pós operatórias, determinam a QV da mulher submetida a cirurgia mamária, provocando um decréscimo na mesma. |
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Qualidade de vida na mulher após mastectomiaMastectomiaMulherNeoplasias da mamaQualidade de vidaFactores de riscoBreast neoplasmsMastectomyQuality of lifeRisk factorsWomenDomínio/Área Científica::Ciências MédicasEnquadramento: O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por cancro. Ao longo do tratamento a mulher enfrenta um conjunto de morbilidades provocadas tanto pela cirurgia, como pelos tratamentos adjuvantes realizados, que alteram a forma como a mulher encara o seu corpo, a sua forma de estar, o que provoca uma grande alteração na sua qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o impacto da mastectomia na qualidade de vida da mulher, compreendendo a relação existente entre as determinantes sociodemográficas e clínicas e a qualidade de vida. Métodos/Procedimentos: Realizou-se um estudo não experimental, de natureza transversal, quantitativa, com carácter descritivo-correlacional, utilizando uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 65 mulheres submetidas a cirurgia da mama no Centro Hospitalar Tondela Viseu, E.P.E., no ano de 2017. Utilizou-se um questionário dividido em três secções, a primeira definia-se a caracterização sociodemográfica e clínica, a segunda a escala EORTC- QLQ-C30 e a terceira o suplemento EORTC-QLQ-BR23, escalas testadas e validadas em Portugal. Resultados: A amostra era constituída por 65 mulheres submetidas a cirurgia da mama com média de idades de 55.58 anos, na sua maioria casada (73.8%), escolaridade até ao 1ºciclo (35.4%) e com rendimento mensal médio entre os 500 e os 1000€ (35.4%). Verificamos que 67.7% das mulheres foram submetidas a mastectomia, destas 44.6% realizou esvaziamento axilar, 61.5% das mulheres realizou mais que um tratamento adjuvante. A maioria das mulheres (63.1%) refere sentir dor no dia-a-dia e 62.2% das mulheres apresentam complicações pós-operatórias. Das mulheres submetidas a mastectomia 70.5% referem um estado de saúde global moderado/ intermédio, enquanto as mulheres submetidas a tumorectomia (85.7%) refere um bom estado de saúde global. Conclusões: Os resultados evidenciam que as variáveis clínicas, tipo de cirurgia, dor e complicações pós operatórias, determinam a QV da mulher submetida a cirurgia mamária, provocando um decréscimo na mesma.Abstract Background: Breast cancer is the most common type of cancer among women and the second cause of cancer death. During treatment the women face a number of morbidities caused either by surgery, such as by adjunctive treatments carried out to change the way the woman sees her body, its shape being, which causes a large change in their quality life. Goals: Assess the impact of mastectomy on women's quality of life, including the relationship between the sociodemographic and clinical determinants and quality of life. Methods / Procedures: A non-experimental, cross-sectional, quantitative, descriptive-correlational study was performed using a non-probabilistic sample of convenience, consisting of 65 women submitted to breast surgery at Centro Hospitalar Tondela Viseu, EPE, in 2017. A questionnaire was divided into three sections. The first one was the socio-demographic and clinical characterization, the second the EORTC-QLQ-C30 scale and the third the EORTC-QLQ-BR23 supplement, scales tested and validated in Portugal. Results: The sample consisted of 65 women undergoing breast surgery with a mean age of 55.58 years, mostly married (73.8%), education up to the first cycle (35.4%) and average monthly income between 500 and 1000 € (35.4%). We found that 67.7% of the women underwent mastectomy, of which 44.6% underwent axillary emptying, 61.5% of the women performed more than one adjuvant treatment. Most women (63.1%) reported pain on a day-to-day and 62.2% of women have post-operative complications. Of women undergoing mastectomy 70.5% reported a moderate state of global health / intermediate, while women undergoing lumpectomy (85.7%) reported a good overall health. Conclusions: The results show that the clinical variables, type of surgery, pain and postoperative complications, determine the QV of the woman submitted to breast surgery, causing a decrease in the same.Duarte, João CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuGomes, Andreia Raquel Rodrigues2020-03-22T01:30:28Z2019-03-222018-062019-03-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/5488TID:202206866porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:07Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/5488Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:50.674378Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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