Perfil do cuidador informal principal da pessoa adulta com acidente vascular cerebral em Portugal com menos de 6 meses de experiência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/48079 |
Resumo: | Introdução: O cuidador informal principal da pessoa com Acidente Vascular Cerebral pode ter de prestar apoio subitamente, com pouca preparação. Numa fase inicial, a prestação de cuidados e as dificuldades de adaptação, podem provocar alterações na sua rotina e gerar problemas de saúde físicos e mentais. Em Portugal não se conhecem dados sobre estes cuidadores de modo aprofundado, sendo objetivo deste estudo caracterizar o seu perfil. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional transversal, integrando uma amostra de cuidadores informais principais com recolha de dados através de um caderno de instrumentos autoreportados, incluindo um questionário sociodemográfico e de caracterização dos cuidados prestados, a World Health Organization Quality of Life - Bref, o Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal, a General Self-Efficacy e a Escala de Rankin modificada. Para a análise de dados utilizou-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: A amostra foi de 50 participantes (média de idade=59,86), predominantemente do sexo feminino, 42% tiveram de modificar o seu trabalho e despenderam de 46,98 horas por semana na prestação de cuidados. Os valores da qualidade de vida (QV) e sobrecarga foram razoáveis (85,08 e 69,94, respetivamente), e os da autoeficácia bons (32,14). Os níveis de sobrecarga foram mais elevados entre cuidadores do sexo feminino e associam-se a mais comorbilidades, à prestação de um maior número de cuidados e a mais horas por dia, a maior dependência funcional da pessoa cuidada, a ter ajuda por parte de outra pessoa ou serviço e a ter mais do que uma pessoa a cargo. A QV dos cuidadores está negativamente associada aos níveis de sobrecarga e positivamente associada à sua autoeficácia. Conclusão: Estes resultados podem ser usados pelas equipas que preparam as altas para identificarem potenciais cuidadores vulneráveis e prepararem a alta de modo personalizado, atendendo a indicadores de QV, sobrecarga e autoeficácia. |
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Perfil do cuidador informal principal da pessoa adulta com acidente vascular cerebral em Portugal com menos de 6 meses de experiênciaAcidente Vascular CerebralCuidador Informal PrincipalCuidador InformalPerfilPortugalStrokeInformal Primary CaregiverInformal CaregiverProfileIntrodução: O cuidador informal principal da pessoa com Acidente Vascular Cerebral pode ter de prestar apoio subitamente, com pouca preparação. Numa fase inicial, a prestação de cuidados e as dificuldades de adaptação, podem provocar alterações na sua rotina e gerar problemas de saúde físicos e mentais. Em Portugal não se conhecem dados sobre estes cuidadores de modo aprofundado, sendo objetivo deste estudo caracterizar o seu perfil. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional transversal, integrando uma amostra de cuidadores informais principais com recolha de dados através de um caderno de instrumentos autoreportados, incluindo um questionário sociodemográfico e de caracterização dos cuidados prestados, a World Health Organization Quality of Life - Bref, o Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal, a General Self-Efficacy e a Escala de Rankin modificada. Para a análise de dados utilizou-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: A amostra foi de 50 participantes (média de idade=59,86), predominantemente do sexo feminino, 42% tiveram de modificar o seu trabalho e despenderam de 46,98 horas por semana na prestação de cuidados. Os valores da qualidade de vida (QV) e sobrecarga foram razoáveis (85,08 e 69,94, respetivamente), e os da autoeficácia bons (32,14). Os níveis de sobrecarga foram mais elevados entre cuidadores do sexo feminino e associam-se a mais comorbilidades, à prestação de um maior número de cuidados e a mais horas por dia, a maior dependência funcional da pessoa cuidada, a ter ajuda por parte de outra pessoa ou serviço e a ter mais do que uma pessoa a cargo. A QV dos cuidadores está negativamente associada aos níveis de sobrecarga e positivamente associada à sua autoeficácia. Conclusão: Estes resultados podem ser usados pelas equipas que preparam as altas para identificarem potenciais cuidadores vulneráveis e prepararem a alta de modo personalizado, atendendo a indicadores de QV, sobrecarga e autoeficácia.Introduction: The primary informal caregiver of the person with a stroke may have to provide support suddenly, with little preparation. In an initial phase, the provision of care and adaptation difficulties can cause changes in their routine and generate physical and mental health problems. In Portugal, data on these caregivers is not known in depth, and the objective of this study is to characterize their profile. Methodology: A cross-sectional observational study was carried out, integrating a sample of primary informal caregivers with data collection through a notebook of self-reported instruments, including a sociodemographic questionnaire and characterization of the care provided, the World Health Organization Quality of Life - Bref, the Informal Caregiver Burden Assessment Questionnaire, the General Self-Efficacy and the modified Rankin Scale. For data analysis, descriptive and inferential statistics were used. Results: The sample consisted of 50 participants (mean age=59,86), predominantly female, 42% had to change their work and spent 46,98 hours a week providing care. Quality of life (QoL) and burden values were reasonable (85,08 and 69,94, respectively), and self-efficacy good (32,14). Burden levels were higher among female caregivers and are associated with more comorbidities, providing more care and more hours per day, greater functional dependence on the person cared for, having help from another person or service and having more than one person in charge. Caregivers' QoL is negatively associated with burden levels and positively associated with their self-efficacy. Conclusion: These results can be used by teams that prepare discharges to identify potential caregivers and prepare discharge in a personalized way, taking into account QoL, burden and self-efficacy indicators.Soares, CéliaPereira, Carla MendesRepositório ComumPereira, Ângela Raposo Bartolomeu2023-11-23T16:11:43Z2023-112023-11-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/48079porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-26T03:15:44Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/48079Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:19:51.332402Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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