No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/25398 |
Resumo: | A violência na intimidade pode adquirir múltiplas formas, sendo a violência sexual a menos estudada. Assim, o objetivo desta dissertação é caracterizar as atitudes, explicitas e implícitas, e as crenças dos estudantes universitários, em relação à violência sexual, como identificar os comportamentos sexuais coercivos praticados e sofridos, nas suas relações amorosas. Duas variáveis foram exploradas, o género e a experiência de abuso no passado. Os resultados evidenciam uma prevalência de 12,8% a 24,4% para a vitimização e uma prevalência de 1,2% a 29,1% para a prática, o que confirma os resultados de outros estudos recentes. Verifica-se a existência de uma cultura predominante de não-legitimação de violência sexual e uma não-aceitação da violência íntima, em termos explícitos, mas em termos implícitos, existe uma percentagem não desprezível de atitudes positivas, em relação à violência. O género e a experiência anterior de violência revelam-se variáveis importantes na compreensão da violência tanto sofrida como infligida; What we believe and what we do: sexual violence in university students' love relationships Abstract: Intimacy violence can take many forms, with sexual violence being less studied. Thus, the purpose of this dissertation is to characterize the explicit and implicit attitudes and beliefs of university students regarding sexual violence, such as identifying the coercive sexual behaviours practiced and suffered in their relationships. Two variables were explored, gender and experience of abuse in the past. The results show a prevalence of 12.8% to 24.4% for the victimization and a prevalence of 1.2% to 29.1% for the practice, which confirms the results of other recent studies. There is a predominant culture of non-legitimization of sexual violence and non-acceptance of intimate violence, in explicit terms, but in implicit terms, there is a not inconsiderable percentage of positive attitudes towards violence. Gender and previous experience of violence are important variables in understanding the violence suffered and inflicted. |
id |
RCAP_8fdb15f4f9d8440b3bb8dc2f5a0345f9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/25398 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitáriosGéneroIntimidadeViolênciaValoresPressãoGenderItimacyViolenceValuesPressionA violência na intimidade pode adquirir múltiplas formas, sendo a violência sexual a menos estudada. Assim, o objetivo desta dissertação é caracterizar as atitudes, explicitas e implícitas, e as crenças dos estudantes universitários, em relação à violência sexual, como identificar os comportamentos sexuais coercivos praticados e sofridos, nas suas relações amorosas. Duas variáveis foram exploradas, o género e a experiência de abuso no passado. Os resultados evidenciam uma prevalência de 12,8% a 24,4% para a vitimização e uma prevalência de 1,2% a 29,1% para a prática, o que confirma os resultados de outros estudos recentes. Verifica-se a existência de uma cultura predominante de não-legitimação de violência sexual e uma não-aceitação da violência íntima, em termos explícitos, mas em termos implícitos, existe uma percentagem não desprezível de atitudes positivas, em relação à violência. O género e a experiência anterior de violência revelam-se variáveis importantes na compreensão da violência tanto sofrida como infligida; What we believe and what we do: sexual violence in university students' love relationships Abstract: Intimacy violence can take many forms, with sexual violence being less studied. Thus, the purpose of this dissertation is to characterize the explicit and implicit attitudes and beliefs of university students regarding sexual violence, such as identifying the coercive sexual behaviours practiced and suffered in their relationships. Two variables were explored, gender and experience of abuse in the past. The results show a prevalence of 12.8% to 24.4% for the victimization and a prevalence of 1.2% to 29.1% for the practice, which confirms the results of other recent studies. There is a predominant culture of non-legitimization of sexual violence and non-acceptance of intimate violence, in explicit terms, but in implicit terms, there is a not inconsiderable percentage of positive attitudes towards violence. Gender and previous experience of violence are important variables in understanding the violence suffered and inflicted.Universidade de Évora2019-03-19T17:28:04Z2019-03-192019-03-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10174/25398http://hdl.handle.net/10174/25398TID:202196135porDepartamento de Psicologiapatriciaramos93@hotmail.com684Ramos, Patrícia Alexandra Condeçoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:19:13Zoai:dspace.uevora.pt:10174/25398Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:15:52.721618Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários |
title |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários |
spellingShingle |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários Ramos, Patrícia Alexandra Condeço Género Intimidade Violência Valores Pressão Gender Itimacy Violence Values Pression |
title_short |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários |
title_full |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários |
title_fullStr |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários |
title_full_unstemmed |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários |
title_sort |
No que acreditamos e o que fazemos: a violência sexual nas relações amorosas em jovens universitários |
author |
Ramos, Patrícia Alexandra Condeço |
author_facet |
Ramos, Patrícia Alexandra Condeço |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ramos, Patrícia Alexandra Condeço |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Género Intimidade Violência Valores Pressão Gender Itimacy Violence Values Pression |
topic |
Género Intimidade Violência Valores Pressão Gender Itimacy Violence Values Pression |
description |
A violência na intimidade pode adquirir múltiplas formas, sendo a violência sexual a menos estudada. Assim, o objetivo desta dissertação é caracterizar as atitudes, explicitas e implícitas, e as crenças dos estudantes universitários, em relação à violência sexual, como identificar os comportamentos sexuais coercivos praticados e sofridos, nas suas relações amorosas. Duas variáveis foram exploradas, o género e a experiência de abuso no passado. Os resultados evidenciam uma prevalência de 12,8% a 24,4% para a vitimização e uma prevalência de 1,2% a 29,1% para a prática, o que confirma os resultados de outros estudos recentes. Verifica-se a existência de uma cultura predominante de não-legitimação de violência sexual e uma não-aceitação da violência íntima, em termos explícitos, mas em termos implícitos, existe uma percentagem não desprezível de atitudes positivas, em relação à violência. O género e a experiência anterior de violência revelam-se variáveis importantes na compreensão da violência tanto sofrida como infligida; What we believe and what we do: sexual violence in university students' love relationships Abstract: Intimacy violence can take many forms, with sexual violence being less studied. Thus, the purpose of this dissertation is to characterize the explicit and implicit attitudes and beliefs of university students regarding sexual violence, such as identifying the coercive sexual behaviours practiced and suffered in their relationships. Two variables were explored, gender and experience of abuse in the past. The results show a prevalence of 12.8% to 24.4% for the victimization and a prevalence of 1.2% to 29.1% for the practice, which confirms the results of other recent studies. There is a predominant culture of non-legitimization of sexual violence and non-acceptance of intimate violence, in explicit terms, but in implicit terms, there is a not inconsiderable percentage of positive attitudes towards violence. Gender and previous experience of violence are important variables in understanding the violence suffered and inflicted. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-03-19T17:28:04Z 2019-03-19 2019-03-12T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/25398 http://hdl.handle.net/10174/25398 TID:202196135 |
url |
http://hdl.handle.net/10174/25398 |
identifier_str_mv |
TID:202196135 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Departamento de Psicologia patriciaramos93@hotmail.com 684 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Évora |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Évora |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136640874053632 |