Mutilação genital feminina em Portugal: atitudes, formação e experiências de profissionais de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Piedade, S.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Moleiro, C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-9089
http://hdl.handle.net/10071/16727
Resumo: De acordo com a OMS (1997), aproximadamente 140 milhões de mulheres em todo o mundo já foram submetidas a Mutilação Genital Feminina (MGF). Portugal foi considerado um país de risco relativamente à prática de MGF, devido ao aumento do número de imigrantes provenientes de países onde a prática é corrente e à inexistência de uma lei específica que penalize este procedimento. Deste modo, foi realizado o presente estudo, de carácter exploratório e quantitativo, no sentido de descrever as experiências, as atitudes dos/as profissionais de saúde e a sua formação em MGF. Participaram 52 médicos e enfermeiros da grande área de Lisboa, de ambos os sexos, com uma média de 35 anos de idade e com cerca de 11 anos de experiência profissional, através do preenchimento de um questionário. A análise dos dados confirmou a existência de atitudes negativas dos/as profissionais de saúde relativamente à MGF, bem como reforçou os resultados de estudos anteriores que indiciam a existência de lacunas na formação para os cuidados prestados às vítimas de MGF.
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