Contrastando organizações de serviços de saúde públicas e privadas: a experiência dos gestores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/21922 |
Resumo: | No Brasil existem diferentes tipos de prestação de Serviços em Saúde, públicos e privados. O Sistema Único de Saúde é de livre acesso para a sociedade e possui formas de gestão diversas, podendo ser serviços públicos com gestão privada ou propriamente público, sendo o financiador o Estado. Esta pesquisa contrasta organizações de saúde públicas e privadas no Brasil. Estudo qualitativo, através de entrevistas abertas com gestores, com a finalidade de identificar atuações e vivências dos gestores em ambas as esferas, com melhores ou piores desfechos. Na literatura mundial temos evidências de contrastes relacionados às características das organizações de saúde públicas e privadas, tais como mecanismos de gestão. Muitas vezes há fontes financiadoras e reguladoras distintas nos setores público e privados, influenciando os resultados. No estudo, encontramos em organizações privadas práticas de gestão de recursos humanos inadequadas, com cobranças excessivas pela performance e ausência de estabilidade como características deletérias ao ser humano. Por outro lado, o acesso à tecnologia e remuneração justa são atrativos para trabalhar em organizações privadas. Identificamos nas organizações públicas um sistema burocrático deficiente com escassez de recursos (tecnológicos e humanos) e gestão inadequada. Nestas organizações a estabilidade adquirida através de concursos públicos é identificada como o fator de maior relevância no Brasil, sendo predominantemente o motivo de se manter no cargo, embora tenham menores remunerações e enfrentem diversos obstáculos. A influência política foi identificada nas organizações públicas como fator negativo e impactante no presente estudo, visto que existem interesses políticos que prejudicam a gestão dessas organizações. |
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No Brasil existem diferentes tipos de prestação de Serviços em Saúde, públicos e privados. O Sistema Único de Saúde é de livre acesso para a sociedade e possui formas de gestão diversas, podendo ser serviços públicos com gestão privada ou propriamente público, sendo o financiador o Estado. Esta pesquisa contrasta organizações de saúde públicas e privadas no Brasil. Estudo qualitativo, através de entrevistas abertas com gestores, com a finalidade de identificar atuações e vivências dos gestores em ambas as esferas, com melhores ou piores desfechos. Na literatura mundial temos evidências de contrastes relacionados às características das organizações de saúde públicas e privadas, tais como mecanismos de gestão. Muitas vezes há fontes financiadoras e reguladoras distintas nos setores público e privados, influenciando os resultados. No estudo, encontramos em organizações privadas práticas de gestão de recursos humanos inadequadas, com cobranças excessivas pela performance e ausência de estabilidade como características deletérias ao ser humano. Por outro lado, o acesso à tecnologia e remuneração justa são atrativos para trabalhar em organizações privadas. Identificamos nas organizações públicas um sistema burocrático deficiente com escassez de recursos (tecnológicos e humanos) e gestão inadequada. Nestas organizações a estabilidade adquirida através de concursos públicos é identificada como o fator de maior relevância no Brasil, sendo predominantemente o motivo de se manter no cargo, embora tenham menores remunerações e enfrentem diversos obstáculos. A influência política foi identificada nas organizações públicas como fator negativo e impactante no presente estudo, visto que existem interesses políticos que prejudicam a gestão dessas organizações. |
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