Representa??es Sociais da Doen?a Mental: um estudo qualitativo com profissionais da Sa?de Mental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://dspace.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/342 |
Resumo: | Este trabalho pretende conhecer as representa??es sociais de Psiquiatras, Internos de Psiquiatria, Pedopsiquiatras e Psic?logos Cl?nicos sobre a doen?a mental em quatro dimens?es: (1) conceptual ? conceitos de sa?de e doen?a mental, (2) explicativa ? causalidade da doen?a mental (3) interventiva ? modelos de interven??o e objetivos da pr?tica cl?nica, e (4) contextual ? influ?ncia do contexto na pr?tica cl?nica. ? um estudo qualitativo de car?cter explorat?rio, pontuado epistemologicamente pelo construcionismo social e teoricamente pelo quadro das representa??es sociais. Participaram 30 profissionais (13 Psic?logos, 10 Psiquiatras, 5 Internos de Psiquiatria e 2 Pedopsiquiatras) aos quais foi aplicada uma entrevista semi-estruturada que foi analisada quanto ao seu conte?do (atrav?s do software NVivo 10). Da an?lise dos resultados salienta-se que as representa??es dos profissionais quanto ? conceptualiza??o da doen?a mental s?o heterog?neas. A sa?de mental ? equacionada como flexibilidade, adapta??o, funcionalidade e bem-estar biopsicossocial do indiv?duo. A causalidade atribu?da ? doen?a mental assenta no modelo interacionista biopsicossocial. Quanto ? interven??o, os participantes utilizam estrat?gias e modelos de interven??o ecl?ticos, salientando-se como objetivos a promo??o do bem-estar e diminui??o do sofrimento, a promo??o do funcionamento e autonomia e a ?cura?. O contexto institucional surge como comprometedor da liberdade de atua??o na pr?tica p?blica e como facilitador da liberdade de atua??o do cl?nico na pr?tica privada. Conclui-se que a an?lise individual (disposicional) do comportamento patol?gico ? privilegiada em detrimento da an?lise contextual (situacional). Implica??es do presente estudo para o quadro te?rico das representa??es sociais da doen?a mental s?o consideradas. / The present aims to acknowledge the social representations about mental disease of Psychiatrists, Psychiatrist Interns, Child Psychiatrists and Clinical Psychologists. Four dimensions were considered: (1) conceptual - concepts about health and mental disease; (2) descriptive ? mental disease causes; (3) intervention ? models for clinical intervention and clinical procedures; and (4) context ? influence of the context in clinical procedures. A qualitative and exploratory study was developed based, epistemologically, on social constructionism and social representations. Through the course of the research 30 semi-structured interviews were conducted (13 psychologists, 10 psychiatrists, 5 Internal Psychiatry and 2 child psychiatrists) to which it was applied a semi-structured interview. A content analysis of the interviews was performed by NVivo 10. Results showed that the social representations of mental disease are heterogeneous. Mental health is conceptualized according to the flexibility, adaptation, functionality and the biopsychosocial well-being of the individual. The causality of mental disease is explained by the interactionist biopsychosocial model. Professionals mainly adopt eclectic intervention models and strategies in clinical practice. Participants refer that their goals are to promote the well-being, diminish the suffering and promote the functioning, the autonomy and ?cure?. The public institutional framework compromises the flexibility in the clinical procedures. Private practices increases the procedural possibilities of the professionals. Concludes that the individual analysis (dispositional) of the pathological behavior is privileged in detriment of the contextual analysis (situational). Implications of this study to the theoretical framework of social representations of mental illness are considered. |
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