Global civil society : the rise of a new global actor?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1108 |
Resumo: | O objectivo deste artigo é fornecer algumas perspectivas reflexivas sobre as origens políticas do processo epistemológico, conduzindo à noção ontológica de Sociedade Civil Global (SCG). Partindo desta perspectiva, a SCG é descrita como uma construção social inerente à dinâmica da globalização. Transformou-se numa referência social derivada das percepções cognitivas adquiridas e baseadas, na recolha de informação dos Media e de outras fontes de dados. Enquanto conceito teórico, a SCG adaptou-se estrategicamente ao objectivo político de controlo da crescente diversificação de expressões, do conhecimento acerca de um ambiente social transnacional. O papel de comunidades epistemológicas e de outras comunidades de inovação tais como os “think tanks” e “coligações” de discurso, é analisado e avaliado. De uma perspectiva da teoria das relações internacionais, são fornecidos argumentos porque é que a SCG não pode ser considerada como um actor global, e também, como e porque é que a SCG tende a ser equacionada política e socialmente com os movimentos de resistência e/ou de anti-globalização, sublinhando alguns dos efeitos multidimensionais que originam estas ligações conceptuais e o seu nexo causal. A definição vaga e fraca de SCG, e os contornos sociais da noção em constante desenvolvimento, conduzem ao caos do seu significado conceptual, operacional e analítico, assim como a uma diversidade de lealdades múltiplas, flexíveis, simultaneamente transitórias e diversificadas, incluindo tacticamente o tempo e o espaço, fornecendo assim uma função estratégica instrumental atribuída a este conceito orientado para a resolução de problemas. |
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