Atividade física no quotidiano familiar das periferias. Uma visão a partir de Rio de Mouro - Sintra.
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272021000100183 |
Resumo: | Resumo A atividade física, enquanto determinante de saúde relacionado com hábitos e estilos de vida, é um elemento importante na influência dos estados de saúde das populações, sendo relevante observar como é incluída no quotidiano familiar e como as famílias se relacionam com os locais de prática. A literatura mostra a relação entre atividade física e saúde, condições socioeconómicas, espaço e tempo. O objetivo deste estudo consiste em identificar quais os fatores que condicionam a prática de atividade física, procurando verificar, em particular, se a proximidade a espaços públicos, equipamentos e serviços de desporto e lazer acessíveis por modo pedonal pode estimular a integração dessa prática no quadro das atividades diárias das famílias. Esta análise tem como caso de estudo a freguesia de Rio Mouro (Sintra), na Área Metropolitana de Lisboa, Portugal. A metodologia utilizada foi a recolha e georreferenciação de informação relativa aos espaços públicos e atividades de recreio e lazer e a realização de um inquérito às famílias residentes no sentido de verificar as suas práticas, relacionando-as com as suas condições socioeconómicas e com a proximidade aos serviços. Os resultados mostram que a população praticante de atividade física constitui uma minoria, situação que decorre de vários fatores: socioeconómicos, extensão das deslocações casa-trabalho e horários a que estas se verificam e a composição do agregado familiar, com evidência para as diferenças entre os agregados com e sem descendentes menores de idade. O dado mais controverso foi de que o uso de automóvel no quotidiano é fundamental para a prática de atividade física, uma vez que possibilita a realização de mais atividades pelas famílias no mesmo intervalo de tempo disponível. |
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Atividade física no quotidiano familiar das periferias. Uma visão a partir de Rio de Mouro - Sintra.Vida saudávelquotidianoatividade físicaárea suburbana.Resumo A atividade física, enquanto determinante de saúde relacionado com hábitos e estilos de vida, é um elemento importante na influência dos estados de saúde das populações, sendo relevante observar como é incluída no quotidiano familiar e como as famílias se relacionam com os locais de prática. A literatura mostra a relação entre atividade física e saúde, condições socioeconómicas, espaço e tempo. O objetivo deste estudo consiste em identificar quais os fatores que condicionam a prática de atividade física, procurando verificar, em particular, se a proximidade a espaços públicos, equipamentos e serviços de desporto e lazer acessíveis por modo pedonal pode estimular a integração dessa prática no quadro das atividades diárias das famílias. Esta análise tem como caso de estudo a freguesia de Rio Mouro (Sintra), na Área Metropolitana de Lisboa, Portugal. A metodologia utilizada foi a recolha e georreferenciação de informação relativa aos espaços públicos e atividades de recreio e lazer e a realização de um inquérito às famílias residentes no sentido de verificar as suas práticas, relacionando-as com as suas condições socioeconómicas e com a proximidade aos serviços. Os resultados mostram que a população praticante de atividade física constitui uma minoria, situação que decorre de vários fatores: socioeconómicos, extensão das deslocações casa-trabalho e horários a que estas se verificam e a composição do agregado familiar, com evidência para as diferenças entre os agregados com e sem descendentes menores de idade. O dado mais controverso foi de que o uso de automóvel no quotidiano é fundamental para a prática de atividade física, uma vez que possibilita a realização de mais atividades pelas famílias no mesmo intervalo de tempo disponível.Centro de Estudos Geográficos2021-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272021000100183Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia n.116 2021reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272021000100183Franco,PedroCosta,Eduarda Marques dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T16:58:17Zoai:scielo:S0430-50272021000100183Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:15:06.465085Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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