A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/55524 |
Resumo: | Na extensão de território que corresponde ao Noroeste da Península Ibérica reconhecemse essencialmente dois estilos de Arte Rupestre gravada. Por um lado, a Arte Atlântica com uma distribuição litoral e que se espalha pelos afloramentos desde as terras galegas ao português vale do rio Vouga. Por outro lado, uma vez transpostas as cadeias montanhosas que separam a orla costeira das terras continentais, os grafismos nas pedras apresentam um diferente semblante. Na tradição académica vigora a ideia de que aqui, um elevado número de manifestações gráficas se inscrevem na denominada tradição Esquemática. Se na Arte Atlântica observamos composições de motivos essencialmente circulares, bem como armas e zoomorfos (figuras recorrentes sobretudo na Galiza) insculpidos em afloramentos rentes ao solo, a Arte Esquemática revelanos uma concepção gráfica diferente. Apresenta diferentes formas de utilização de suportes com morfologias várias, fazendo sobressair a figura do Homem sob diversos moldes, mas sempre com uma tendência esquematizante que assume frequentemente a figura de um simples cruciforme. Esta tradição artística chega aos dias de hoje através da pintura e gravura, ocupando espaços de ar livre, abrigos e monumentos megalíticos. Num período cronológico difícil de precisar mas que se situa entre o Neolítico e a Idade do Bronze, estas duas tradições encontramse no espaço e no tempo. Que alterações provocou essa interacção entre as sociedades e no mundo que as rodeia? O que nos diz a Arte Rupestre acerca das comunidades com as quais se relacionava e para quem era feita? Qual o significado e o alcance deste “encontro” em termos de interacção social entre as diferentes comunidades préhistóricas do Noroeste? (...) |
id |
RCAP_9072674939488284cbcd46e8a759d0a5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/55524 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha)Arte rupestre - Norte de PortugalNa extensão de território que corresponde ao Noroeste da Península Ibérica reconhecemse essencialmente dois estilos de Arte Rupestre gravada. Por um lado, a Arte Atlântica com uma distribuição litoral e que se espalha pelos afloramentos desde as terras galegas ao português vale do rio Vouga. Por outro lado, uma vez transpostas as cadeias montanhosas que separam a orla costeira das terras continentais, os grafismos nas pedras apresentam um diferente semblante. Na tradição académica vigora a ideia de que aqui, um elevado número de manifestações gráficas se inscrevem na denominada tradição Esquemática. Se na Arte Atlântica observamos composições de motivos essencialmente circulares, bem como armas e zoomorfos (figuras recorrentes sobretudo na Galiza) insculpidos em afloramentos rentes ao solo, a Arte Esquemática revelanos uma concepção gráfica diferente. Apresenta diferentes formas de utilização de suportes com morfologias várias, fazendo sobressair a figura do Homem sob diversos moldes, mas sempre com uma tendência esquematizante que assume frequentemente a figura de um simples cruciforme. Esta tradição artística chega aos dias de hoje através da pintura e gravura, ocupando espaços de ar livre, abrigos e monumentos megalíticos. Num período cronológico difícil de precisar mas que se situa entre o Neolítico e a Idade do Bronze, estas duas tradições encontramse no espaço e no tempo. Que alterações provocou essa interacção entre as sociedades e no mundo que as rodeia? O que nos diz a Arte Rupestre acerca das comunidades com as quais se relacionava e para quem era feita? Qual o significado e o alcance deste “encontro” em termos de interacção social entre as diferentes comunidades préhistóricas do Noroeste? (...)Porto : [Edição do Autor]20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/55524porValdez, Joanainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T15:13:18Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/55524Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:18:20.823626Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) |
title |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) |
spellingShingle |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) Valdez, Joana Arte rupestre - Norte de Portugal |
title_short |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) |
title_full |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) |
title_fullStr |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) |
title_full_unstemmed |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) |
title_sort |
A gravura na arte esquemática do noroeste peninsular : o caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha) |
author |
Valdez, Joana |
author_facet |
Valdez, Joana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Valdez, Joana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Arte rupestre - Norte de Portugal |
topic |
Arte rupestre - Norte de Portugal |
description |
Na extensão de território que corresponde ao Noroeste da Península Ibérica reconhecemse essencialmente dois estilos de Arte Rupestre gravada. Por um lado, a Arte Atlântica com uma distribuição litoral e que se espalha pelos afloramentos desde as terras galegas ao português vale do rio Vouga. Por outro lado, uma vez transpostas as cadeias montanhosas que separam a orla costeira das terras continentais, os grafismos nas pedras apresentam um diferente semblante. Na tradição académica vigora a ideia de que aqui, um elevado número de manifestações gráficas se inscrevem na denominada tradição Esquemática. Se na Arte Atlântica observamos composições de motivos essencialmente circulares, bem como armas e zoomorfos (figuras recorrentes sobretudo na Galiza) insculpidos em afloramentos rentes ao solo, a Arte Esquemática revelanos uma concepção gráfica diferente. Apresenta diferentes formas de utilização de suportes com morfologias várias, fazendo sobressair a figura do Homem sob diversos moldes, mas sempre com uma tendência esquematizante que assume frequentemente a figura de um simples cruciforme. Esta tradição artística chega aos dias de hoje através da pintura e gravura, ocupando espaços de ar livre, abrigos e monumentos megalíticos. Num período cronológico difícil de precisar mas que se situa entre o Neolítico e a Idade do Bronze, estas duas tradições encontramse no espaço e no tempo. Que alterações provocou essa interacção entre as sociedades e no mundo que as rodeia? O que nos diz a Arte Rupestre acerca das comunidades com as quais se relacionava e para quem era feita? Qual o significado e o alcance deste “encontro” em termos de interacção social entre as diferentes comunidades préhistóricas do Noroeste? (...) |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010 2010-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10216/55524 |
url |
http://hdl.handle.net/10216/55524 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Porto : [Edição do Autor] |
publisher.none.fl_str_mv |
Porto : [Edição do Autor] |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136102352683008 |