Tradução, adaptação cultural e validação da versão Portuguesa (Portugal) da escala Braden QD: recém-nascidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lagoa, Rui Miguel Gonçalves
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=2dMU7q9F
Resumo: Enquadramento: A prevenção de lesão de pele por pressão requer a identificação das pessoas em risco para implementação de estratégias de prevenção precisas. Recentemente foi desenvolvida a escala Braden QD usada desde o nascimento até aos 21 anos, englobando na avaliação a utilização de dispositivos médicos (Curley, et al., 2018). Objetivos: Adaptar semântica e culturalmente para Português de Portugal a escala Braden QD e avaliar as suas propriedades psicométricas em recém-nascidos. Metodologia: Estudo de carácter metodológico desenvolvido em duas etapas. Tradução, adaptação cultural e linguística da escala segundo as recomendações de Beaton et al. (Beaton, Bombardier, Guillemin, & Ferraz, 2007) e análise das suas propriedades psicométricas (análise fatorial, consistência interna e concordância inter-avaliadores) com a aplicação da escala de forma simultânea e independente por dois enfermeiros a 100 recém-nascidos selecionados de forma consecutiva durante 8 meses num serviço de neonatologia de que resultaram 124 observações. Resultados: O processo de tradução, adaptação cultural e linguística foi fácil de obter. A análise psicométrica da escala revelou uma estrutura fatorial a três fatores que explica 64% da variância total, uma consistência interna avaliada pelo ? de Crombach entre 0,25 e 0,32, com um nível de concordância avaliado pelo Coeficiente Kappa entre 0,8 e 1 e uma boa concordância (ICC a 95% = 0,987). Conclusão: A versão Portuguesa da escala Braden QD demonstrou ser um instrumento válido e fiável para avaliar o risco de lesão de pele em recém-nascidos, embora seja questionável a sua consistência interna. Exige-se novo estudo com uma amostra de maiores dimensões.
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