Pareto e Gramsci: itinerários de uma ciência política italiana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bianchi,Alvaro
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Aliaga,Luciana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000200004
Resumo: Antonio Gramsci e Vilfredo Pareto, a despeito de pertencerem a diferentes campos de interpretação social, fazem parte de uma tradição maquiavelista dos estudos políticos, responsável por notáveis continuidades temáticas e afinidades nas formulações gerais de conceitos políticos. Esta convergência dá-se principalmente em torno de dois temas que serão analisados neste artigo: a metodologia da ciência política e a distinção entre governantes e governados. Pareto reivindica uma ciência livre de ideais fictícios, assente na observação empírica e histórica. Gramsci, por outro lado, entendia que uma ciência da política só poderia ser concebida a partir da perceção de que toda a teoria social estaria inserida no campo das relações de forças sociais implícitas na dialética entre estrutura e super­estrutura.
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