Os arquivos e o acesso global à lnformação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Armando Malheiro da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981
Resumo: Temos insistido bastante em algo que o uso comum das palavras e a necessidade prática de designar um objecto ou coisa e de expressar uma ideia, intenção ou actividade tendem a desconsiderar importante ou imprescindível. Referimo-nos à polissemia dos termos e, no caso em foco, à flagrante polissemia de Arquivo. Com sete letras apenas este termo abrange vários sentidos opostos entre si: significa, sendo sinónimo de Fundo (termo introduzido em 1841 segundo a tradição francesa), conjunto de documentos produzidos, acumulados e arquivados (guardados e conservados) por uma qualquer entidade singular ou colectiva, pública ou privada; significa função adstrita a um processo específico de naturezajurídico-administrativa (acto conclusivo de um processo judicial ou político-administrativo: o arquivamento do processso); significa serviço e locus numa organização ou entidade destinada a absorver e a gerir o acto referido no sentido anterior; significa equipamento de arquivagem (pastas, caixas, armários, estantes); significa edifício (imóvel adaptado ou feito de novo); e significa instituição moderna surgida na sequência da Revolução Francesa (1789) criada pelo Estado para recolher documentação estatizada ou tornada pública e de acesso tendencialmente livre e gratuito (Arquivo Nacional-Torre do Tombo, Arquivo Distrital e Arquivo Municipal). 
id RCAP_90a7db89e0be4b90b45bd58965cf1d6d
oai_identifier_str oai:journals.uminho.pt:article/1981
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Os arquivos e o acesso global à lnformaçãoTemos insistido bastante em algo que o uso comum das palavras e a necessidade prática de designar um objecto ou coisa e de expressar uma ideia, intenção ou actividade tendem a desconsiderar importante ou imprescindível. Referimo-nos à polissemia dos termos e, no caso em foco, à flagrante polissemia de Arquivo. Com sete letras apenas este termo abrange vários sentidos opostos entre si: significa, sendo sinónimo de Fundo (termo introduzido em 1841 segundo a tradição francesa), conjunto de documentos produzidos, acumulados e arquivados (guardados e conservados) por uma qualquer entidade singular ou colectiva, pública ou privada; significa função adstrita a um processo específico de naturezajurídico-administrativa (acto conclusivo de um processo judicial ou político-administrativo: o arquivamento do processso); significa serviço e locus numa organização ou entidade destinada a absorver e a gerir o acto referido no sentido anterior; significa equipamento de arquivagem (pastas, caixas, armários, estantes); significa edifício (imóvel adaptado ou feito de novo); e significa instituição moderna surgida na sequência da Revolução Francesa (1789) criada pelo Estado para recolher documentação estatizada ou tornada pública e de acesso tendencialmente livre e gratuito (Arquivo Nacional-Torre do Tombo, Arquivo Distrital e Arquivo Municipal). Conselho Cultural da Universidade do Minho2019-10-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981Forum; N.º 41 (2007); 219-2570871-0422reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981/2143Silva, Armando Malheiro dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-23T16:55:35Zoai:journals.uminho.pt:article/1981Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:45:26.958324Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Os arquivos e o acesso global à lnformação
title Os arquivos e o acesso global à lnformação
spellingShingle Os arquivos e o acesso global à lnformação
Silva, Armando Malheiro da
title_short Os arquivos e o acesso global à lnformação
title_full Os arquivos e o acesso global à lnformação
title_fullStr Os arquivos e o acesso global à lnformação
title_full_unstemmed Os arquivos e o acesso global à lnformação
title_sort Os arquivos e o acesso global à lnformação
author Silva, Armando Malheiro da
author_facet Silva, Armando Malheiro da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Armando Malheiro da
description Temos insistido bastante em algo que o uso comum das palavras e a necessidade prática de designar um objecto ou coisa e de expressar uma ideia, intenção ou actividade tendem a desconsiderar importante ou imprescindível. Referimo-nos à polissemia dos termos e, no caso em foco, à flagrante polissemia de Arquivo. Com sete letras apenas este termo abrange vários sentidos opostos entre si: significa, sendo sinónimo de Fundo (termo introduzido em 1841 segundo a tradição francesa), conjunto de documentos produzidos, acumulados e arquivados (guardados e conservados) por uma qualquer entidade singular ou colectiva, pública ou privada; significa função adstrita a um processo específico de naturezajurídico-administrativa (acto conclusivo de um processo judicial ou político-administrativo: o arquivamento do processso); significa serviço e locus numa organização ou entidade destinada a absorver e a gerir o acto referido no sentido anterior; significa equipamento de arquivagem (pastas, caixas, armários, estantes); significa edifício (imóvel adaptado ou feito de novo); e significa instituição moderna surgida na sequência da Revolução Francesa (1789) criada pelo Estado para recolher documentação estatizada ou tornada pública e de acesso tendencialmente livre e gratuito (Arquivo Nacional-Torre do Tombo, Arquivo Distrital e Arquivo Municipal). 
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-08
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981
url https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981
https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1981/2143
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Cultural da Universidade do Minho
publisher.none.fl_str_mv Conselho Cultural da Universidade do Minho
dc.source.none.fl_str_mv Forum; N.º 41 (2007); 219-257
0871-0422
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131538885967872