Famílias de Maputo: processos de mobilidade e transformações urbanas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/3699 |
Resumo: | A actual configuração espacial e demográfica de Maputo - com uma população superior a um milhão de habitantes dentro dos limites da cidade e cerca 1,8 milhões na região metropolitana - é mais uma criação dos seus habitantes do que o resultado de políticas de planeamento e regulamentos urbanísticos. Como resultado de complexos, e muitas vezes obscuros processos de acumulação monetária, ou de pequenas poupanças quotidianas, surgem todos dias novas habitações: modernos blocos de apartamentos, vivendas luxuosas e, sobretudo, milhares de moradias mais modestas (na sua maioria inacabadas) que se espalham por quilómetros em redor do que se convencionou chamar ―Cidade de Cimento‖. Relacionando os dados obtidos em investigações anteriores e centrados nas estratégias de famílias de Maputo, com as principais ideias que orientam uma pesquisa em curso que procura compreender as formas emergentes do ‗urbanismo enquanto modo de vida‘ nas cidades africanas de urbanização acelerada, este artigo descreve algumas características das famílias de Maputo relacionadas com os processos de mobilidade intra-urbanos, questionando a relevância da utilização de modelos teóricos dicotómicos na análise de um contexto extremamente dinâmico e em constante mutação. |
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Famílias de Maputo: processos de mobilidade e transformações urbanasFamíliasMaputoUrbanoMobilidadeA actual configuração espacial e demográfica de Maputo - com uma população superior a um milhão de habitantes dentro dos limites da cidade e cerca 1,8 milhões na região metropolitana - é mais uma criação dos seus habitantes do que o resultado de políticas de planeamento e regulamentos urbanísticos. Como resultado de complexos, e muitas vezes obscuros processos de acumulação monetária, ou de pequenas poupanças quotidianas, surgem todos dias novas habitações: modernos blocos de apartamentos, vivendas luxuosas e, sobretudo, milhares de moradias mais modestas (na sua maioria inacabadas) que se espalham por quilómetros em redor do que se convencionou chamar ―Cidade de Cimento‖. Relacionando os dados obtidos em investigações anteriores e centrados nas estratégias de famílias de Maputo, com as principais ideias que orientam uma pesquisa em curso que procura compreender as formas emergentes do ‗urbanismo enquanto modo de vida‘ nas cidades africanas de urbanização acelerada, este artigo descreve algumas características das famílias de Maputo relacionadas com os processos de mobilidade intra-urbanos, questionando a relevância da utilização de modelos teóricos dicotómicos na análise de um contexto extremamente dinâmico e em constante mutação.The spatial and demographic configuration of today‘s Maputo – with one million people living in the city and about 1.8 million in the metropolitan area - is more the creation of those who inhabit the city than of those supposedly in charge of it. As the result of complex, often obscure processes of monetary accumulation, or merely the fulfilment of the ―put a little by every day‖ method of saving, these homes range in size and standard from modern apartment blocks and luxury villas to the thousands of more modest (and often unfinished) dwellings that spread for miles across the so called Cidade de Cimento. This article describes some characteristics of Maputo families relating them to intra-urban mobility and questions the relevance of certain dichotomy-based theoretical models for the analysis of this exceptionally dynamic and constantly changing urban context. It does this by relating previous author‘s research findings on the lives of Maputo families to the main ideas guiding ongoing research into the nature of the emerging forms of ‗urbanism as a way of life‘ in the African city of Maputo, and by investigating the nature and impact of the creation of ‗home space‘.AULP - Associação das Universidades de Língua Portuguesa2012-08-21T10:07:45Z2011-01-01T00:00:00Z2011-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/3699por1518-8434Costa, Ana Bénard dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:56:46Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/3699Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:29:12.204625Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A actual configuração espacial e demográfica de Maputo - com uma população superior a um milhão de habitantes dentro dos limites da cidade e cerca 1,8 milhões na região metropolitana - é mais uma criação dos seus habitantes do que o resultado de políticas de planeamento e regulamentos urbanísticos. Como resultado de complexos, e muitas vezes obscuros processos de acumulação monetária, ou de pequenas poupanças quotidianas, surgem todos dias novas habitações: modernos blocos de apartamentos, vivendas luxuosas e, sobretudo, milhares de moradias mais modestas (na sua maioria inacabadas) que se espalham por quilómetros em redor do que se convencionou chamar ―Cidade de Cimento‖. Relacionando os dados obtidos em investigações anteriores e centrados nas estratégias de famílias de Maputo, com as principais ideias que orientam uma pesquisa em curso que procura compreender as formas emergentes do ‗urbanismo enquanto modo de vida‘ nas cidades africanas de urbanização acelerada, este artigo descreve algumas características das famílias de Maputo relacionadas com os processos de mobilidade intra-urbanos, questionando a relevância da utilização de modelos teóricos dicotómicos na análise de um contexto extremamente dinâmico e em constante mutação. |
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