Cuidar da pessoa no processo de morte numa unidade de cuidados continuados: experiências do enfermeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1348 |
Resumo: | Cuidar da pessoa em processo de morte exige, aos profissionais de saúde, nomeadamente, aos Enfermeiros cuidados que se orientem para a pessoa de forma a proteger e preservar a dignidade humana. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo principal conhecer as experiências do Enfermeiro no âmbito do cuidar da pessoa em processo de morte numa Unidade de Cuidados Continuados. Atendendo à natureza do fenómeno em estudo Cuidar da pessoa em processo de morte numa Unidade de Cuidados Continuados – Experiências do Enfermeiro, optou-se por um estudo de natureza qualitativo, do tipo Exploratório - Descritivo. Os participantes do estudo são Enfermeiros que trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados do concelho de Barcelos. Os dados foram recolhidos através de uma entrevista semiestruturada realizada durante os meses de agosto e setembro de 2014. As mesmas foram analisadas através da técnica de análise de conteúdo segundo Laurence Bardin (2011). Os resultados evidenciaram que a maioria dos entrevistados atribuiu, como significado de processo de morte, o fim. Relativamente aos fatores facilitadores do cuidar da pessoa em processo de morte, sobressaiu o distanciamento e a presença da família. Como fatores dificultadores, mencionaram a dificuldade de acesso à terapêutica analgésica. Manifestaram uma variedade de sentimentos que experienciam perante a morte, destacando-se os sentimentos de frieza, tristeza e impotência. No que concerne às estratégias mobilizadas pelos Enfermeiros para ultrapassar as dificuldades sentidas no cuidar perante o processo de morte, os entrevistados salientaram a aceitação do processo de morte como algo natural. Cuidar do processo de morte é um verdadeiro encontro com o outro, provocando em quem cuida uma variedade de sentimentos, uma maior maturidade e um desenvolvimento pessoal. |
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Cuidar da pessoa no processo de morte numa unidade de cuidados continuados: experiências do enfermeiroProcesso de morteCuidarEnfermeiroCuidados continuadosPessoa em fim de vidaProcess of deathTo take careNursePalliative carePerson with life limitingCuidar da pessoa em processo de morte exige, aos profissionais de saúde, nomeadamente, aos Enfermeiros cuidados que se orientem para a pessoa de forma a proteger e preservar a dignidade humana. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo principal conhecer as experiências do Enfermeiro no âmbito do cuidar da pessoa em processo de morte numa Unidade de Cuidados Continuados. Atendendo à natureza do fenómeno em estudo Cuidar da pessoa em processo de morte numa Unidade de Cuidados Continuados – Experiências do Enfermeiro, optou-se por um estudo de natureza qualitativo, do tipo Exploratório - Descritivo. Os participantes do estudo são Enfermeiros que trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados do concelho de Barcelos. Os dados foram recolhidos através de uma entrevista semiestruturada realizada durante os meses de agosto e setembro de 2014. As mesmas foram analisadas através da técnica de análise de conteúdo segundo Laurence Bardin (2011). Os resultados evidenciaram que a maioria dos entrevistados atribuiu, como significado de processo de morte, o fim. Relativamente aos fatores facilitadores do cuidar da pessoa em processo de morte, sobressaiu o distanciamento e a presença da família. Como fatores dificultadores, mencionaram a dificuldade de acesso à terapêutica analgésica. Manifestaram uma variedade de sentimentos que experienciam perante a morte, destacando-se os sentimentos de frieza, tristeza e impotência. No que concerne às estratégias mobilizadas pelos Enfermeiros para ultrapassar as dificuldades sentidas no cuidar perante o processo de morte, os entrevistados salientaram a aceitação do processo de morte como algo natural. Cuidar do processo de morte é um verdadeiro encontro com o outro, provocando em quem cuida uma variedade de sentimentos, uma maior maturidade e um desenvolvimento pessoal.Taking care of a person that is going to dye demands that specialized medical professionals, namely nurses, aim their medical care to the person in order to protect and preserve human dignity. The goal of this study is to know the nurse’s experience in the care of patients who are going through a dying process in a Palliative Unit. Bearing in mind the nature of the phenomenon that is being studied, Supporting the person in Palliation – Nurse’s Experience, it was chosen a qualitative, descriptive and exploitive approach. The participants of the study are nurses that work in a Palliative Unit, in Barcelos, Portugal. Data were collected from an interview that has been done during August and September, 2014. They were analyzed according to Laurence Bardin’s content analysis technique (2011). The results showed that the majority of the interviewees saw the meaning of the word “death” as being the end. In what concerns the factors that make easier caring a person that is going through a dying process, they referred the distance and the presence of the family as being very important. On the other hand, the difficult access to analgesic therapeutic was pointed out as a factor that makes palliation care difficult. Nurses pointed out several feelings they experience facing death, they emphasize coldness, sadness and impotence. In what is concerned coping, nurses point out the acceptation of the death process as being something natural. Palliation is a true meeting with the other, it causes in care givers a lot of different feelings, makes them more mature and personally developed.2015-10-19T11:47:41Z2015-08-08T00:00:00Z2015-08-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1348TID:201136716porSampaio, Bruna Alberta Moreira Mesquitainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:43:01Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1348Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:31.618415Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Cuidar da pessoa em processo de morte exige, aos profissionais de saúde, nomeadamente, aos Enfermeiros cuidados que se orientem para a pessoa de forma a proteger e preservar a dignidade humana. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo principal conhecer as experiências do Enfermeiro no âmbito do cuidar da pessoa em processo de morte numa Unidade de Cuidados Continuados. Atendendo à natureza do fenómeno em estudo Cuidar da pessoa em processo de morte numa Unidade de Cuidados Continuados – Experiências do Enfermeiro, optou-se por um estudo de natureza qualitativo, do tipo Exploratório - Descritivo. Os participantes do estudo são Enfermeiros que trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados do concelho de Barcelos. Os dados foram recolhidos através de uma entrevista semiestruturada realizada durante os meses de agosto e setembro de 2014. As mesmas foram analisadas através da técnica de análise de conteúdo segundo Laurence Bardin (2011). Os resultados evidenciaram que a maioria dos entrevistados atribuiu, como significado de processo de morte, o fim. Relativamente aos fatores facilitadores do cuidar da pessoa em processo de morte, sobressaiu o distanciamento e a presença da família. Como fatores dificultadores, mencionaram a dificuldade de acesso à terapêutica analgésica. Manifestaram uma variedade de sentimentos que experienciam perante a morte, destacando-se os sentimentos de frieza, tristeza e impotência. No que concerne às estratégias mobilizadas pelos Enfermeiros para ultrapassar as dificuldades sentidas no cuidar perante o processo de morte, os entrevistados salientaram a aceitação do processo de morte como algo natural. Cuidar do processo de morte é um verdadeiro encontro com o outro, provocando em quem cuida uma variedade de sentimentos, uma maior maturidade e um desenvolvimento pessoal. |
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