PRF na cicatrização tecidular após a extração de terceiros molares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, Inês Gabriela Miranda
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3868
Resumo: A extração de 3Ms é um procedimento muito comum na cirurgia oral e maxilofacial e realiza-se quando existem sintomas, infeção, pericoronarite, cárie não restaurável, patologia pulpar/periapical ou razões ortodônticas. Após a intervenção, é habitual o paciente presenciar dor, edema facial, trismus, mau gosto e hemorragia, podendo ocorrer OA, infeção, lesões nos ramos do nervo trigémio ou fraturas. Os concentrados plaquetários surgiram para acentuar a regeneração dos tecidos moles e duros, devido à presença de elevadas concentrações de plaquetas, constituinte sanguíneo responsável pela hemóstase. O PRF é um concentrado de 2ª geração, conhecido por ser totalmente autólogo, não necessitando de adição de compostos bioquímicos, como trombina bovina ou anticoagulantes. A trombina circulante transforma o fibrinogénio em fibrina, que é o produto final do sistema de coagulação. O PRF possui uma composição elevada em fatores de crescimento, o que possibilita a quimiotaxia com diversos componentes celulares, como sejam fibroblastos, monócitos, células endoteliais e células tronco. Isto possibilita a diferenciação, proliferação e migração celulares. A estrutura tridimensional do PRF permite-lhe sofrer menor lise celular, resultando numa menor desintegração do coágulo. Ao contrário do PRP, liberta os fatores de crescimento de forma mais gradual, melhorando a qualidade do osso e reduzindo os eventos inflamatórios. O objetivo desta Revisão Sistemática Integrativa foi compreender os mecanismos de atuação do PRF e perceber de que forma este beneficia a cicatrização tecidular e traz vantagens sobre a natural regeneração por meio de um coágulo sanguíneo.
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