O paradoxo do Hamas : democracia vs terrorismo?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/519 |
Resumo: | O paradoxo que o Hamas vive – e que serve de mote a este artigo – não é mais do que o resultado da combinação das várias visões do mundo em relação a si próprio. Os diversos actores, regionais e internacionais, influenciam teórico-historicamente o Movimento da Resistência Islâmica na sua ideologia e na sua conduta. As eleições de 25 de Janeiro de 2006 ditaram, democraticamente, a vitória do Hamas. Valeu-lhe, claramente, a sua boa imagem forjada por obras sociais dignas da inveja do Fatah, então desacreditado aos olhos da maioria do eleitorado. No entanto, pela fidelidade do Movimento da Resistência Islâmica ao seu Pacto de 1988, onde incluía, entre outros, o não reconhecimento de Israel, o mundo condenou o partido e coagiu o presidente da AP à acção. Na actualidade, afloram questões, dúvidas e sede de justiça. Enquanto irmãos se defrontam a céu aberto, “negociações sérias” prevêem-se e a promessa de um Estado Palestiniano ganha consistência. Mas… com que pilares? Será o Hamas um deles? |
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O paradoxo que o Hamas vive – e que serve de mote a este artigo – não é mais do que o resultado da combinação das várias visões do mundo em relação a si próprio. Os diversos actores, regionais e internacionais, influenciam teórico-historicamente o Movimento da Resistência Islâmica na sua ideologia e na sua conduta. As eleições de 25 de Janeiro de 2006 ditaram, democraticamente, a vitória do Hamas. Valeu-lhe, claramente, a sua boa imagem forjada por obras sociais dignas da inveja do Fatah, então desacreditado aos olhos da maioria do eleitorado. No entanto, pela fidelidade do Movimento da Resistência Islâmica ao seu Pacto de 1988, onde incluía, entre outros, o não reconhecimento de Israel, o mundo condenou o partido e coagiu o presidente da AP à acção. Na actualidade, afloram questões, dúvidas e sede de justiça. Enquanto irmãos se defrontam a céu aberto, “negociações sérias” prevêem-se e a promessa de um Estado Palestiniano ganha consistência. Mas… com que pilares? Será o Hamas um deles? |
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