O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Carla Alexandra Inácio
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/21826
Resumo: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e Saúde (Psicologia Forense), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
id RCAP_91fddb04da4f13b3ca82122d80f5fa89
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/21826
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-socialAutocontroloComportamento anti-socialDissertação de mestrado em Psicologia Clínica e Saúde (Psicologia Forense), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.O objectivo deste estudo consistiu em testar a hipótese central da Teoria Geral do Crime, publicada em 1990 por Michael Gottfredson e Travis Hirschi, que refere que “tanto no crime, como em comportamentos análogos, existe uma característica comum nos indivíduos, que se designa por baixo autocontrolo”. Para tal, utilizou-se um grupo de reclusos duma prisão regional portuguesa, e um grupo de jovens adultos da comunidade. Para além da entrevista, cada participante preencheu também uma Escala de Baixo Autocontrolo elaborada por Grasmick e colaboradores (1993), uma Escala de Auto-Avaliação dos Comportamentos Anti-Sociais (SRA; Loeber, Farrington, Stouthamer-Loeber, & Van Kammen, 1989; Fonseca, Rebelo, Ferreira, & Cardoso, 1995), e uma escala de “oportunidade de crime”, que consistia num conjunto de questões que caracterizam as pessoas com quem o sujeito gosta de passar o seu tempo, e designadamente os seus comportamentos desviantes, assumindo-se que quanto mais amigos desviantes houver, maiores serão as oportunidades de transgressão. De modo geral, os resultados por nós obtidos, só parcialmente permitiram confirmar a hipótese de uma forte relação entre baixo autocontrolo e crime e/ou comportamento anti-social. Efectivamente, como era de esperar, foram encontradas diferenças entre reclusos e indivíduos da comunidade, mas essas diferenças só eram estatisticamente significativas quando se comparavam subgrupos específicos (e.g., reclusos reincidentes versus indivíduos não anti-sociais da comunidade). Além disso, mesmo neste caso, o efeito do baixo autocontrolo parece ser mais fraco do que seria de esperar, particularmente quando se controlava o efeito da oportunidade.This study is aimed at testing the central hypothesis of the General Theory of Crime (Gottfredson & Hirschi, 1990), according to which “in the origins of crime and analogous behavior there is an individual characteristic – low self-control”. For this purpose a group of inmates from a local jail as well as a group of young adult men from the community were examined. In addition to an interview, participants completed a Scale of Low Self-Control (Grasmick et al., 1993), a Scale of Self-Reported Antisocial Behaviour (SRA; Loeber, Farrington, Stouthamer-Loeber, & Van Kammen, 1989; Fonseca, Rebelo, Ferreira, & Cardoso, 1995), and a scale of opportunities of antisocial behavior that encompassed several items about friends and peers who got involved in antisocial behaviours was also used. The rational for this, was that the number of deviant peers would provide a good indicator of opportunities available for antisocial behavior and delinquency. The findings confirmed the hypothesis of a strong relationship between low self-control and crime or antisocial behavior, but only partially. Indeed results showed that, as expected, the inmates had lower self-control than their counterparts from the community, but the differences were only statistically significant for some subgroups (e.g. when comparing recidivist inmates with well behaved young men from the community). Furthermore, the effect of lower self-control was weaker than one would expect, particularly when we controlled for the effect of opportunity.2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/21826http://hdl.handle.net/10316/21826porPinto, Carla Alexandra Inácioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:48Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/21826Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:49:14.220179Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
title O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
spellingShingle O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
Pinto, Carla Alexandra Inácio
Autocontrolo
Comportamento anti-social
title_short O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
title_full O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
title_fullStr O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
title_full_unstemmed O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
title_sort O efeito do baixo autocontrolo no crime e no comportamento anti-social
author Pinto, Carla Alexandra Inácio
author_facet Pinto, Carla Alexandra Inácio
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Carla Alexandra Inácio
dc.subject.por.fl_str_mv Autocontrolo
Comportamento anti-social
topic Autocontrolo
Comportamento anti-social
description Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e Saúde (Psicologia Forense), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/21826
http://hdl.handle.net/10316/21826
url http://hdl.handle.net/10316/21826
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133772579340288