Rastreios oncológicos ao nível dos cuidados de saúde primários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Raquel Rebelo Aires
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/18319
Resumo: As doenças oncológicas são um dos principais problemas a nível mundial, sendo a segunda principal causa de morte em Portugal. O cancro colo-rectal é considerado a primeira causa de morte por neoplasia, enquanto que o cancro do colo do útero é a quinta. O cancro da mama é a principal causa de morte no sexo feminino. Rastreio é o processo selectivo para a detecção de formas precoces da doença em indivíduos assintomáticos, visando a melhoria do prognóstico da doença e redução da mortalidade. Os rastreios oncológicos permitem o diagnóstico precoce do cancro reduzindo a mortalidade e, por vezes, a incidência. Actualmente, em Portugal, existe um consenso acerca da utilidade de programas de rastreio em três tipos de cancro: colo-rectal, mama e colo do útero. Será feita também uma breve referência ao cancro da próstata. A revisão da literatura que se segue tem como objectivo a comparação dos principais protocolos internacionais ao nível dos rastreios oncológicos com o Plano Oncológico Nacional, assim como ao nível dos limites etários e periodicidade. Apesar de algum consenso, neste momento ainda se verificam alguns problemas e dúvidas acerca dos programas de rastreio existentes. Relativamente ao cancro colo-rectal, existem evidências acerca da utilidade da pesquisa de sangue oculto nas fezes, sigmoidoscopia e colonoscopia, bem como o seu início aos 50 anos de idade. Quanto ao cancro da mama, verifica-se consenso em relação ao uso da mamografia como método de rastreio. Contudo, a idade a que esta deve ser realizada ainda permanece controversa (40 a 50 anos), havendo um consenso para a idade do terminus (69 anos). O cancro do colo do útero apresenta um consenso relativamente ao seu método de rastreio: teste de Papanicolau. Por fim, não existe nenhuma evidência vantajosa acerca da utilidade de programas de rastreio utilizados no cancro da próstata. Assim, observa-se que, apesar das diferenças entre o Plano Oncológico Nacional e os restantes protocolos internacionais, este encontra-se adequado e actualizado no combate do cancro em Portugal.
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