Independência funcional na pessoa amputada: contributos de um programa de reabilitação na independência funcional da pessoa amputada transtibial unilateral no pré e pós-amputação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2131 |
Resumo: | A amputação transtibial é a retirada de parte do corpo entre a articulação tibiotársica e a articulação do joelho, também designada por amputação abaixo do joelho. A amputação não deve ser considerada como o fim, mas sim o inicio de uma nova fase, que tem como finalidade manter e/ou devolver a dignidade e funcionalidade da pessoa. Este estudo teve como objectivo geral conhecer os contributos de um programa de reabilitação na independência funcional da pessoa amputada transtibial unilateral no pré e pós-amputação. Tratou-se de um estudo exploratório descritivo, quantitativo, realizado na Unidade de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital de São João, desde 18-02-2013 a 10-05-2013. A amostra constou de 8 pessoas que iriam ser submetidas a amputação transtibial unilateral e apresentavam patologia vascular periférica. O instrumento de colheita de dados foi constituído pelo: “Questionário de avaliação da pessoa amputada transtibial”, que incluía, a avaliação sócio-demográfica (aplicada no pré-amputação) e a avaliação do contexto clínico (aplicada no 2º dia de pós-amputação); e a Escala de Medida de Independência Funcional (MIF), (aplicada no pré-amputação, 2º e 4º dia de pós-amputação, apenas no domínio motor). O Programa de Reabilitação para Amputados Transtibial (PRAT) incluiu 5 sessões de reabilitação, divididas pelo pré e pós-amputação. Os resultados sugerem: Este tipo de amputação ocorreu maioritariamente em homens com idade superior a 65 anos, com hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e tabagismo como fatores de risco; A etiologia resulta da associação de causas infeciosas e isquémicas, com maior incidência no membro inferior direito; A amputação era um acontecimento mutilante e interferia negativamente na independência funcional das pessoas e na realização das AVD`s. O programa de reabilitação (PRAT) teve um efeito positivo, a maioria das pessoas recuperou a independência funcional prévia à amputação. Os resultados obtidos nas AVD`s foram: alimentação (87,5%), higiene pessoal (50%), banho (37,5%), vestir metade superior (75%), vestir metade inferior (37,5%), utilização da sanita (37,5%), controlo de esfínteres (75%), mobilidade/transferências (37,5%) e marcha/cadeira de rodas (37,5%), subir/descer escadas (0%). |
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Independência funcional na pessoa amputada: contributos de um programa de reabilitação na independência funcional da pessoa amputada transtibial unilateral no pré e pós-amputaçãoINDEPENDÊNCIA FUNCIONALENFERMAGEM DE REABILITAÇÃOAMPUTAÇÃO TRANSTIBIALPRÉ E PÓS-AMPUTAÇÃOA amputação transtibial é a retirada de parte do corpo entre a articulação tibiotársica e a articulação do joelho, também designada por amputação abaixo do joelho. A amputação não deve ser considerada como o fim, mas sim o inicio de uma nova fase, que tem como finalidade manter e/ou devolver a dignidade e funcionalidade da pessoa. Este estudo teve como objectivo geral conhecer os contributos de um programa de reabilitação na independência funcional da pessoa amputada transtibial unilateral no pré e pós-amputação. Tratou-se de um estudo exploratório descritivo, quantitativo, realizado na Unidade de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital de São João, desde 18-02-2013 a 10-05-2013. A amostra constou de 8 pessoas que iriam ser submetidas a amputação transtibial unilateral e apresentavam patologia vascular periférica. O instrumento de colheita de dados foi constituído pelo: “Questionário de avaliação da pessoa amputada transtibial”, que incluía, a avaliação sócio-demográfica (aplicada no pré-amputação) e a avaliação do contexto clínico (aplicada no 2º dia de pós-amputação); e a Escala de Medida de Independência Funcional (MIF), (aplicada no pré-amputação, 2º e 4º dia de pós-amputação, apenas no domínio motor). O Programa de Reabilitação para Amputados Transtibial (PRAT) incluiu 5 sessões de reabilitação, divididas pelo pré e pós-amputação. Os resultados sugerem: Este tipo de amputação ocorreu maioritariamente em homens com idade superior a 65 anos, com hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e tabagismo como fatores de risco; A etiologia resulta da associação de causas infeciosas e isquémicas, com maior incidência no membro inferior direito; A amputação era um acontecimento mutilante e interferia negativamente na independência funcional das pessoas e na realização das AVD`s. O programa de reabilitação (PRAT) teve um efeito positivo, a maioria das pessoas recuperou a independência funcional prévia à amputação. Os resultados obtidos nas AVD`s foram: alimentação (87,5%), higiene pessoal (50%), banho (37,5%), vestir metade superior (75%), vestir metade inferior (37,5%), utilização da sanita (37,5%), controlo de esfínteres (75%), mobilidade/transferências (37,5%) e marcha/cadeira de rodas (37,5%), subir/descer escadas (0%).2016-11-25T10:37:08Z2014-01-01T00:00:00Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11816/2131TID:201013649pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessJantarada, Anabela Ginjoreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-05-31T14:00:05Zoai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/2131Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:57:23.131123Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A amputação transtibial é a retirada de parte do corpo entre a articulação tibiotársica e a articulação do joelho, também designada por amputação abaixo do joelho. A amputação não deve ser considerada como o fim, mas sim o inicio de uma nova fase, que tem como finalidade manter e/ou devolver a dignidade e funcionalidade da pessoa. Este estudo teve como objectivo geral conhecer os contributos de um programa de reabilitação na independência funcional da pessoa amputada transtibial unilateral no pré e pós-amputação. Tratou-se de um estudo exploratório descritivo, quantitativo, realizado na Unidade de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital de São João, desde 18-02-2013 a 10-05-2013. A amostra constou de 8 pessoas que iriam ser submetidas a amputação transtibial unilateral e apresentavam patologia vascular periférica. O instrumento de colheita de dados foi constituído pelo: “Questionário de avaliação da pessoa amputada transtibial”, que incluía, a avaliação sócio-demográfica (aplicada no pré-amputação) e a avaliação do contexto clínico (aplicada no 2º dia de pós-amputação); e a Escala de Medida de Independência Funcional (MIF), (aplicada no pré-amputação, 2º e 4º dia de pós-amputação, apenas no domínio motor). O Programa de Reabilitação para Amputados Transtibial (PRAT) incluiu 5 sessões de reabilitação, divididas pelo pré e pós-amputação. Os resultados sugerem: Este tipo de amputação ocorreu maioritariamente em homens com idade superior a 65 anos, com hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e tabagismo como fatores de risco; A etiologia resulta da associação de causas infeciosas e isquémicas, com maior incidência no membro inferior direito; A amputação era um acontecimento mutilante e interferia negativamente na independência funcional das pessoas e na realização das AVD`s. O programa de reabilitação (PRAT) teve um efeito positivo, a maioria das pessoas recuperou a independência funcional prévia à amputação. Os resultados obtidos nas AVD`s foram: alimentação (87,5%), higiene pessoal (50%), banho (37,5%), vestir metade superior (75%), vestir metade inferior (37,5%), utilização da sanita (37,5%), controlo de esfínteres (75%), mobilidade/transferências (37,5%) e marcha/cadeira de rodas (37,5%), subir/descer escadas (0%). |
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