Vortioxetina no défice cognitivo ligeiro: revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro,Sandra
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Santos,Joaquim, Fróis,Ana Teresa, Mendes,Joana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862023000200491
Resumo: Resumo défice cognitivo ligeiro define-se por um estadio intermédio entre a cognição normal e a demência. Os tratamentos farmacológicos para esta condição clínica são escassos e têm uma taxa de eficácia ainda em avaliação. Esta revisão tem como objetivo reunir a atual evidência científica existente acerca do benefício da vortioxetina no défice cognitivo ligeiro. Foi efetuada uma pesquisa de meta-análises, revisões sistemáticas, ensaios clínicos, estudos observacionais e normas de orientação clínica indexados nas bases de dados eletrónicas MEDLINE/Pubmed, The Cochrane Library, Database of Abstracts of Reviews of Effects, National Guideline Clearinghouse, BMJ Evidence-Based Medicine, National Institute for Health and Care Excellence, Canadian Medical Association Practice Guidelines Infobase e Bandolier, utilizando-se os termos MeSH “Vortioxetine” e “Cognitive Dysfunction”. Não houve nenhuma restrição linguística nos artigos selecionados. O nível de evidência e a força de recomendação foram avaliados utilizando a escala Strength of Recommendation Taxonomy (SORT), da American Academy of Family Physicians. Da pesquisa inicial foram obtidos 127 artigos. Destes, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram excluídos 125, pelo que foram incluídos nesta revisão dois artigos. Estes demostraram que a terapêutica com vortioxetina parece ser mais eficaz do que o placebo na obtenção de melhoria da função cognitiva em indivíduos com défice cognitivo ligeiro, pelo que a sua utilização pode ser benéfica em indivíduos sem contraindicação à sua utilização (Força de Recomendação B). No entanto, são necessários estudos mais robustos para comprovar este benefício.
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