Regimes de beleza entre privilégios e desigualdades estruturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pussetti, Chiara
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/49005
Resumo: O conceito de subjetividade sintética, aqui proposto no debate, revela-se um instrumento heurístico eficaz para ultrapassar a famosa dicotomia natural-artificial que acompanha grande parte do pensamento ocidental. A ideia de síntese (do latim: synthĕsis, derivado do grego: σύνϑεσις (siùnthesis), composição, juntar partes diversas para compor um todo) refere a processos de adição ou transformação, que podem integrar voluntariamente elementos ou materiais não presentes orginalmente em uma definição “natural” do humano. A subjetividade-corporalidade sintética é um projeto individual que remete a um ideal coletivo, podendo obedecer e reproduzir padrões hegemônicos como também desafiar esses modelos se construindo em contraposição. O alcance de um corpo plástico-sintético implica custos altos, não somente econômicos, mas também físicos e psicológicos, além de comportar riscos pela saúde. É uma aposta ou, ainda melhor, um investimento.
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