Evolução da salinidade do solo no perímetro de rega do Roxo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, M.C.
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Castanheira, N., Farzamian, M., Paz, A.M., Ramos, T.B., Alexandre, C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
DOI: 10.19084/rca.28764
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.28764
Resumo: Avaliou-se a evolução da salinidade do solo, em diferentes solos e culturas regadas, no perímetro de rega do Roxo. Selecionaram-se dez locais, com amendoal, olival, citrinos e romãs instalados em solos AL, LV, RG, PL e VR (WRB 2014). As culturas estudadas apresentavam tolerâncias diferentes à salinidade do solo. As campanhas de monitorização decorreram de maio de 2019 a maio de 2021. Colheram-se amostras de solo num máximo até 80 cm de profundidade, onde se determinou a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo (ECe). A condutividade elétrica média da água de rega foi de 0,72 e de 0,66 dS/m em 2019/2020 e em 2021, respetivamente. A salinidade variou ao longo do tempo, mas sem atingir valores preocupantes para as culturas. Nas culturas sensíveis à salinidade (amendoal e citrinos), verificaram-se situações pontuais em que ECe em determinadas profundidades apresentava valores superiores ao limite de tolerância. No final dos ensaios, o solo apresentava valores de ECe muito próximos, ou mesmo inferiores, aos valores iniciais. Além da qualidade da água do Roxo indicar uma melhoria em relação a estudos anteriores, a precipitação ocorrida nos anos de 2019 a 2021 também contribuíu para a remoção de sais eventualmente acumulados.
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