Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/19995 |
Resumo: | Este artigo compara duas pesquisas etnográficas em contexto penitenciário – uma prisão masculina em Portugal e uma prisão feminina em Espanha – a partir de duas perspectivas: 1) uma dimensão metodológica: ser uma antropóloga mulher tem influência no desenrolar da investigação empírica em prisões femininas e em prisões masculinas, condiciona o acesso ao terreno, observação do quotidiano prisional e as relações que se constroem com os interlocutores; 2) uma dimensão analítica: as relações de género são centrais para perceber as dinâmicas construídas entre a população reclusa, nos seus processos de convivência quotidiana e de estabelecimento de hierarquias, mas elas devem ser integradas nas relações de classe e género em que estão inseridas. Assim, defendemos uma perspectiva interseccional para compreender as dinâmicas relacionais entre os diferentes sujeitos na prisão – guardas, administradores, trabalhadores, presos – e entre eles e as pesquisadoras. No final, reflectimos sobre subjectividade e reflexividade em trabalho de campo que apresenta exigências particulares no modo como gerimos emoções, distância e proximidade. |
id |
RCAP_92aa3e04fec1d23890567a24f365c407 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/19995 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limitesEthnographyGenderPrisonSubjectivityEste artigo compara duas pesquisas etnográficas em contexto penitenciário – uma prisão masculina em Portugal e uma prisão feminina em Espanha – a partir de duas perspectivas: 1) uma dimensão metodológica: ser uma antropóloga mulher tem influência no desenrolar da investigação empírica em prisões femininas e em prisões masculinas, condiciona o acesso ao terreno, observação do quotidiano prisional e as relações que se constroem com os interlocutores; 2) uma dimensão analítica: as relações de género são centrais para perceber as dinâmicas construídas entre a população reclusa, nos seus processos de convivência quotidiana e de estabelecimento de hierarquias, mas elas devem ser integradas nas relações de classe e género em que estão inseridas. Assim, defendemos uma perspectiva interseccional para compreender as dinâmicas relacionais entre os diferentes sujeitos na prisão – guardas, administradores, trabalhadores, presos – e entre eles e as pesquisadoras. No final, reflectimos sobre subjectividade e reflexividade em trabalho de campo que apresenta exigências particulares no modo como gerimos emoções, distância e proximidade.Universidade Estadual de Campinas2020-03-02T14:43:05Z2019-01-01T00:00:00Z20192020-03-02T14:41:49Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/19995por0104-8333Frois, CatarinaOsuna, CarmenLima, Antóniainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:54:35Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/19995Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:27:35.732928Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites |
title |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites |
spellingShingle |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites Frois, Catarina Ethnography Gender Prison Subjectivity |
title_short |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites |
title_full |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites |
title_fullStr |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites |
title_full_unstemmed |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites |
title_sort |
Etnografia em contexto carcerário: explorando potencialidades e limites |
author |
Frois, Catarina |
author_facet |
Frois, Catarina Osuna, Carmen Lima, Antónia |
author_role |
author |
author2 |
Osuna, Carmen Lima, Antónia |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Frois, Catarina Osuna, Carmen Lima, Antónia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ethnography Gender Prison Subjectivity |
topic |
Ethnography Gender Prison Subjectivity |
description |
Este artigo compara duas pesquisas etnográficas em contexto penitenciário – uma prisão masculina em Portugal e uma prisão feminina em Espanha – a partir de duas perspectivas: 1) uma dimensão metodológica: ser uma antropóloga mulher tem influência no desenrolar da investigação empírica em prisões femininas e em prisões masculinas, condiciona o acesso ao terreno, observação do quotidiano prisional e as relações que se constroem com os interlocutores; 2) uma dimensão analítica: as relações de género são centrais para perceber as dinâmicas construídas entre a população reclusa, nos seus processos de convivência quotidiana e de estabelecimento de hierarquias, mas elas devem ser integradas nas relações de classe e género em que estão inseridas. Assim, defendemos uma perspectiva interseccional para compreender as dinâmicas relacionais entre os diferentes sujeitos na prisão – guardas, administradores, trabalhadores, presos – e entre eles e as pesquisadoras. No final, reflectimos sobre subjectividade e reflexividade em trabalho de campo que apresenta exigências particulares no modo como gerimos emoções, distância e proximidade. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-01-01T00:00:00Z 2019 2020-03-02T14:43:05Z 2020-03-02T14:41:49Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/19995 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/19995 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0104-8333 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134838667608064 |