A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tomé, Sónia Guerreiro
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/1470
Resumo: A presente tese procura conhecer e aprofundar o modo como no Barrocal Algarvio, zona clássica de regime torrencial, se gerem as situações de seca e torrencialidade em prol de uma agricultura tradicional de sequeiro e de regadio. Inseridos os estudos de caso de referência – o Regadio do Nascente e as hortas da Ribeira das Mercês – nos usos agrícolas da água, em correspondência com a pequena agricultura familiar de subsistência, procura-se através da análise da gestão social da água de rega de uso comum compreender algumas dimensões sociais (económica, jurídica, relacional, simbólica e outras) da sociedade do Alto Barrocal incluída nas freguesias de Querença, Tôr e Salir do concelho de Loulé, sobretudo do ponto de vista do agricultor. Manter activo o uso comum da água no fundo dos vales, zonas tradicionalmente privilegiadas do ponto de vista dos recursos hídricos, pode significar para as gentes do Barrocal o acautelar de um recurso indispensável a um futuro que se afigura incerto. Incerto do ponto de vista da auto-subsistência familiar, incerto do ponto de vista do recurso água.
id RCAP_92c6c79b923384644f6cedf8cf7176e9
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/1470
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal AlgarvioGestão social da águaIncertezaRiscoCultura da águaSistemas tradicionais de gestão da águaBarrocal AlgarvioCultivos de sequeiroHortas familiaresIdentidadeSocial management of waterRiskWater cultureTraditional water management systemsAlgarvian BarrocalRainfed farmingFamily kitchen gardensIdentityA presente tese procura conhecer e aprofundar o modo como no Barrocal Algarvio, zona clássica de regime torrencial, se gerem as situações de seca e torrencialidade em prol de uma agricultura tradicional de sequeiro e de regadio. Inseridos os estudos de caso de referência – o Regadio do Nascente e as hortas da Ribeira das Mercês – nos usos agrícolas da água, em correspondência com a pequena agricultura familiar de subsistência, procura-se através da análise da gestão social da água de rega de uso comum compreender algumas dimensões sociais (económica, jurídica, relacional, simbólica e outras) da sociedade do Alto Barrocal incluída nas freguesias de Querença, Tôr e Salir do concelho de Loulé, sobretudo do ponto de vista do agricultor. Manter activo o uso comum da água no fundo dos vales, zonas tradicionalmente privilegiadas do ponto de vista dos recursos hídricos, pode significar para as gentes do Barrocal o acautelar de um recurso indispensável a um futuro que se afigura incerto. Incerto do ponto de vista da auto-subsistência familiar, incerto do ponto de vista do recurso água.This text aims to examine and find out how draught and torrential downpour situations are managed according to traditional practices of rainfed and irrigated farming in the Algarvian Barrocal region, which is a typical torrential flow regime area. By examining the social management of the common use of irrigation water, it aims to understand the social dimensions (economic, legal, relational, symbolic and others) of the people of Alto Barrocal in the Querença, Tôr and Salir parishes in the Loulé municipal council, particularly from the viewpoint of the farmer, with reference case studies – the Regadio do Nascente [Spring Irrigation] and the hortas da Ribeira das Mercês [kitchen gardens of Ribera das Mercês] – included in the agricultural use of water with relation to small, family-run subsistence farms. Maintaining an active common use of water in the valley bottoms, which usually have greater water resources, could mean the protection of this essential resource for the people of Barrocal in the uncertain future. Uncertain from the standpoint of the self-subsistence of farm families, uncertain from the standpoint of water resources.2009-04-30T15:22:27Z2008-01-01T00:00:00Z20082008-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/octet-streamapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/1470porTomé, Sónia Guerreiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:00:46Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/1470Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:32:16.874907Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
title A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
spellingShingle A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
Tomé, Sónia Guerreiro
Gestão social da água
Incerteza
Risco
Cultura da água
Sistemas tradicionais de gestão da água
Barrocal Algarvio
Cultivos de sequeiro
Hortas familiares
Identidade
Social management of water
Risk
Water culture
Traditional water management systems
Algarvian Barrocal
Rainfed farming
Family kitchen gardens
Identity
title_short A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
title_full A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
title_fullStr A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
title_full_unstemmed A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
title_sort A água dá, a água tira: gestão social dos extremos da agua (seca e torrencialidade) no Barrocal Algarvio
author Tomé, Sónia Guerreiro
author_facet Tomé, Sónia Guerreiro
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Tomé, Sónia Guerreiro
dc.subject.por.fl_str_mv Gestão social da água
Incerteza
Risco
Cultura da água
Sistemas tradicionais de gestão da água
Barrocal Algarvio
Cultivos de sequeiro
Hortas familiares
Identidade
Social management of water
Risk
Water culture
Traditional water management systems
Algarvian Barrocal
Rainfed farming
Family kitchen gardens
Identity
topic Gestão social da água
Incerteza
Risco
Cultura da água
Sistemas tradicionais de gestão da água
Barrocal Algarvio
Cultivos de sequeiro
Hortas familiares
Identidade
Social management of water
Risk
Water culture
Traditional water management systems
Algarvian Barrocal
Rainfed farming
Family kitchen gardens
Identity
description A presente tese procura conhecer e aprofundar o modo como no Barrocal Algarvio, zona clássica de regime torrencial, se gerem as situações de seca e torrencialidade em prol de uma agricultura tradicional de sequeiro e de regadio. Inseridos os estudos de caso de referência – o Regadio do Nascente e as hortas da Ribeira das Mercês – nos usos agrícolas da água, em correspondência com a pequena agricultura familiar de subsistência, procura-se através da análise da gestão social da água de rega de uso comum compreender algumas dimensões sociais (económica, jurídica, relacional, simbólica e outras) da sociedade do Alto Barrocal incluída nas freguesias de Querença, Tôr e Salir do concelho de Loulé, sobretudo do ponto de vista do agricultor. Manter activo o uso comum da água no fundo dos vales, zonas tradicionalmente privilegiadas do ponto de vista dos recursos hídricos, pode significar para as gentes do Barrocal o acautelar de um recurso indispensável a um futuro que se afigura incerto. Incerto do ponto de vista da auto-subsistência familiar, incerto do ponto de vista do recurso água.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-01-01T00:00:00Z
2008
2008-06
2009-04-30T15:22:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10071/1470
url http://hdl.handle.net/10071/1470
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/octet-stream
application/octet-stream
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134884167417856