A razoabilidade da vontade em Duns Escoto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, Gonçalo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/24206
Resumo: Sendo a inteligência e a vontade partes integrantes da alma, não se opõem, mas colaboram na felicidade do homem. Na sequência dos seus mestres, e da escola franciscana, Escoto dá prioridade, na ordem da execução, à vontade sobre a inteligência, sem que com isso se diminua o papel da razão que é condição sine qua non da vontade. Uma condição prévia e necessária, dado que sem saber não há querer, e quem quer, quer alguma coisa que a inteligência dá a conhecer como objecto. De modo particular a inteligência torna patente o fim da volição, que é o bem infinito. Definida a vontade como “apetite racional livre”, o tender livremente, e por isso de modo contingente para o bem, segundo a recta razão, ela não pode ser violentada, ainda que tenha de ser ordenada por uma afeição pela justiça.
id RCAP_92c8804549d0750793f8e3138522a0ca
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/24206
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A razoabilidade da vontade em Duns EscotoFilosofiaDuns Escoto,‏ João, 1265-1308Sendo a inteligência e a vontade partes integrantes da alma, não se opõem, mas colaboram na felicidade do homem. Na sequência dos seus mestres, e da escola franciscana, Escoto dá prioridade, na ordem da execução, à vontade sobre a inteligência, sem que com isso se diminua o papel da razão que é condição sine qua non da vontade. Uma condição prévia e necessária, dado que sem saber não há querer, e quem quer, quer alguma coisa que a inteligência dá a conhecer como objecto. De modo particular a inteligência torna patente o fim da volição, que é o bem infinito. Definida a vontade como “apetite racional livre”, o tender livremente, e por isso de modo contingente para o bem, segundo a recta razão, ela não pode ser violentada, ainda que tenha de ser ordenada por uma afeição pela justiça.Edições Colibri / Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de LisboaRepositório da Universidade de LisboaFigueiredo, Gonçalo2016-07-03T10:33:27Z2009-112009-11-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/24206porFigueiredo, Gonçalo, "A razoabilidade da vontade em Duns Escoto", Philosophica 34 (Novembro 2009): 387-403.0872-4784info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:12:37Zoai:repositorio.ul.pt:10451/24206Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:41:17.552566Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
title A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
spellingShingle A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
Figueiredo, Gonçalo
Filosofia
Duns Escoto,‏ João, 1265-1308
title_short A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
title_full A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
title_fullStr A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
title_full_unstemmed A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
title_sort A razoabilidade da vontade em Duns Escoto
author Figueiredo, Gonçalo
author_facet Figueiredo, Gonçalo
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Figueiredo, Gonçalo
dc.subject.por.fl_str_mv Filosofia
Duns Escoto,‏ João, 1265-1308
topic Filosofia
Duns Escoto,‏ João, 1265-1308
description Sendo a inteligência e a vontade partes integrantes da alma, não se opõem, mas colaboram na felicidade do homem. Na sequência dos seus mestres, e da escola franciscana, Escoto dá prioridade, na ordem da execução, à vontade sobre a inteligência, sem que com isso se diminua o papel da razão que é condição sine qua non da vontade. Uma condição prévia e necessária, dado que sem saber não há querer, e quem quer, quer alguma coisa que a inteligência dá a conhecer como objecto. De modo particular a inteligência torna patente o fim da volição, que é o bem infinito. Definida a vontade como “apetite racional livre”, o tender livremente, e por isso de modo contingente para o bem, segundo a recta razão, ela não pode ser violentada, ainda que tenha de ser ordenada por uma afeição pela justiça.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-11
2009-11-01T00:00:00Z
2016-07-03T10:33:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/24206
url http://hdl.handle.net/10451/24206
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Figueiredo, Gonçalo, "A razoabilidade da vontade em Duns Escoto", Philosophica 34 (Novembro 2009): 387-403.
0872-4784
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Edições Colibri / Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
publisher.none.fl_str_mv Edições Colibri / Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134323527385088