Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/89867 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
id |
RCAP_9314d82b9d304982edc5a2ee49120f7b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/89867 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação socialParanoia, self-compassion and social safenessParanóiaAutocompaixãoAdaptação socialSatisfação com a vidaParanoiaSelf-compassionSocial safenessSatisfaction with lifeTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: A paranóia é uma ideação comum que varia desde simples preocupações em relação às intenções dos outros, a um extremo deste espectro em que se torna patológica. A saúde psicológica, mais concretamente, o nível de satisfação com a vida de um indivíduo pode ser mediado por sentimentos de autocompaixão e por sentimentos de ligação e segurança nas relações sociais. O presente estudo teve como principal objetivo investigar a relação entre a paranóia e a satisfação com a vida, usando mediadores como a autocompaixão e sentimentos de ligação social.Materiais e métodos: A amostra não clínica (n = 262) foi maioritariamente do sexo feminino (67,2%), solteira (72,2%) e empregada (55,1%). A média da idade foi 30,95 anos (DP = 12,99) e a média de escolaridade foi de 15,74 (DP = 2,35).Os participantes preencheram instrumentos de autorresposta que avaliam a paranoia (GPS-PI R), as componentes da autocompaixão (SELFCS), os sentimentos de ligação aos outros (SSPS) e a satisfação com a vida (SWLS). Os coeficientes de correlação de Spearman foram estudados segundo os critérios de Cohen e os modelos de mediação foram avaliados com a metodologia bootstrapping via PROCESS®.Foram realizados dois modelos de mediação sequencial. Ambos os modelos utilizaram a paranoia como variável independente e a satisfação com a vida como variável dependente. O primeiro utilizou as componentes positivas da autocompaixão e os sentimentos de ligação aos outros como mediadores, o segundo as componentes negativas da autocompaixão e os sentimentos de ligação aos outros.Resultados: O modelo de mediação que utilizou as componentes positivas da autocompaixão explicou 19,9% da variância da satisfação com a vida, e o que utilizou as componentes negativas explicou 18,8%. Os resultados mostraram que o efeito direto da paranóia na satisfação com a vida foi não significativo em ambas as mediações. Em oposição, o efeito indireto total foi significativo em ambos. Em relação aos diferentes caminhos indiretos concluiu-se que a relação conjunta entre as variáveis da autocompaixão e sentimentos de segurança em contextos sociais atuou como um modelo mediacional mais forte, em comparação ao seu uso isoladamente.Discussão: Os resultados deste estudo contribuíram para o conhecimento da importância de mediadores como as componentes da autocompaixão e a adaptação social na relação entre a ideação paranoide e a satisfação com a vida. Este estudo sugere a importância da atuação em alvos específicos de modo a ajudar no aperfeiçoamento de intervenções terapêuticas com o intuito de melhorar a satisfação com a vida em populações não clínicas.Introduction: Paranoia is a common ideation that ranges from simple worries regarding others' intentions, to the other end of the spectrum, in which it is characterized for being pathological. Mental health, particularly satisfaction with life, can be mediated by a self-compassionate attitude and feelings of safeness in social relationships. The main aim of the current study was to investigate the relationships between paranoia and satisfaction with life using self-compassion and feelings of social safeness as mediators.Materials and Methods: Two hundred and sixty-two Portuguese adults were enrolled. The sample was mostly female (67.2%), single (72.2%) and employed (55.1%). The mean age was 30.95 years old (SD = 12.99) and the mean of years of education’s was 15.74 (SD = 2.35).All participants filled in four scales to evaluate paranoia (R-GPS), components of self-compassion, social safeness and pleasure (SSPS) and satisfaction with life (SWLS). Spearman correlations were examined according to Cohen’s criteria and mediation models were used with bootstrapping methodology via PROCESS®.Two sequential mediation models were used. Both models had paranoia as independent variable and the satisfaction with life as dependent variable. One used self-compassion positive components and feelings of social connection as mediators, and the other used self-compassion negative components and feelings of social connection.Results: The first model explained 19.9% and the second one 18.8% of the variance of satisfaction with life. Results showed that the direct effect of paranoia on satisfaction with life was not significant in both mediation models. In contrast, the total indirect effect was significant on both. In relation to the different indirect effect paths, it was concluded that the use of both mediators together acted as a stronger mediation model when compared with their use separately.Discussion: Results from this study contribute to understanding the importance of different mediators, as self-compassion and feelings of social connection, in the relation between paranoid ideation and satisfaction with life. The findings suggest the value of an intervention directed to specific targets that play an important role in life satisfaction and psychological suffering.2019-03-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/89867http://hdl.handle.net/10316/89867TID:202477746porDias, Cátia Andreia Machadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T03:35:28Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/89867Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:10:05.175604Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social Paranoia, self-compassion and social safeness |
title |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social |
spellingShingle |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social Dias, Cátia Andreia Machado Paranóia Autocompaixão Adaptação social Satisfação com a vida Paranoia Self-compassion Social safeness Satisfaction with life |
title_short |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social |
title_full |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social |
title_fullStr |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social |
title_full_unstemmed |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social |
title_sort |
Paranóia, processos de regulação emocional e adaptação social |
author |
Dias, Cátia Andreia Machado |
author_facet |
Dias, Cátia Andreia Machado |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dias, Cátia Andreia Machado |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Paranóia Autocompaixão Adaptação social Satisfação com a vida Paranoia Self-compassion Social safeness Satisfaction with life |
topic |
Paranóia Autocompaixão Adaptação social Satisfação com a vida Paranoia Self-compassion Social safeness Satisfaction with life |
description |
Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-03-11 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10316/89867 http://hdl.handle.net/10316/89867 TID:202477746 |
url |
http://hdl.handle.net/10316/89867 |
identifier_str_mv |
TID:202477746 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133995557978112 |