Uso de anticorpos monoclonais em animais de companhia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Blanc, Solène Alice Marie
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/49089
Resumo: A aplicação clínica dos anticorpos monoclonais tem sofrido uma expansão nos últimos anos, nomeadamente na área da oncologia, onde a sua utilização é tão importante como a cirurgia, os fármacos citotóxicos, e a radioterapia. Apesar do desenvolvimento de anticorpos monoclonais em medicina humana, os laboratórios são mais reticentes em investir no desenvolvimento de terapias com anticorpos monoclonais para animais de companhia. Atualmente, estão disponíveis no mercado veterinário europeu três anticorpos monoclonais que apresentam elevada eficácia e segurança. O primeiro é o lokivetmab (Cytopoint®) que tem uma aplicação no prurido. Mais recentemente, dois anticorpos monoclonais com alvo na dor decorrente da artrose foram introduzidos: o bedinvetmab (Librela®) para os cães e o frunevetmab (Solensia®) para os gatos. Este documento tem como objetivo fazer uma revisão sobre anticorpos monoclonais em medicina veterinária, e das suas aplicações clínicas, nomeadamente das já existentes em medicina veterinária e dos fármacos em estudo. Esta análise também descreve o potencial das terapias por anticorpos monoclonais numa perspetiva One Health através da sua potencial contribuição para a redução da administração de antimicrobianos. Esta revisão também destaca a falta de estudos relativos à inocuidade e à dificuldade na investigação destas moléculas em medicina veterinária por motivos económicos, apesar do seu crescimento recente devido aos avanços nas técnicas de síntese, nomeadamente com a “PETisação” dos anticorpos monoclonais.
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