Aptidão musculoesquelética e fraturas ósseas recorrentes em idades pediátricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nobre, João Pedro Mendes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/19343
Resumo: Este estudo teve como objetivo comparar a aptidão muscular e óssea entre jovens com e sem fratura óssea recorrente. Metodologia A amostra incluiu 534 participantes, de ambos os géneros (247 raparigas e 277 rapazes). A composição corporal, nomeadamente a massa gorda, a massa magra e a massa óssea foram avaliadas através da DXA. A aptidão muscular foi avaliada nos membros superiores através da força de preensão e nos membros inferiores através da força e potência muscular com uma plataforma de saltos, e através da distância de salto vertical e horizontal. As fraturas ósseas foram avaliadas através de questionário. Resultados: Constatou-se que as raparigas com fraturas ósseas recorrentes apresentam menor índice de massa magra apendicular e de potência muscular dos membros inferiores do que as raparigas sem qualquer fratura óssea. Nos rapazes, verificou-se uma tendência para fragilidade óssea ao nível do colo do fémur naqueles com fraturas ósseas recorrentes, mas não se observou diferenças na aptidão muscular ou na massa magra entre estes e os rapazes sem fratura óssea prévia. Conclusão: Tendo em vista a prevenção de fraturas ósseas de forma recorrente, a aptidão muscular incluindo a massa magra apendicular deve ser desenvolvida nos jovens dos 10 aos 17 anos, especialmente nas raparigas.
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